16°capítulo

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Escuto a campainha tocar e franzo o cenho, suspiro soltando o seio de Luna e arrumo minha camisa em seu corpo, alcanço minha camisa e desço as escadas calmamente, ofego surpreso ao abrir a porta.

— Pai? — Murmuro, meu pai sorri minimamente, parecendo nervoso.

— Oi Ryan. — Ele sorri. — Como você está?

— Bem. — Franzo o cenho. — O senhor não veio até aqui para me perguntar como estou.

— Não... — Suspira.

— Bebê. — Ouço a voz de Luna em seguida sinto suas mãozinhas me abraçando. — Me deixou sozinha na cama, amor. — Ela choraminga manhosa e eu ri me virando, vendo ela com um biquinho. Escuto meu pai ofegar surpreso.

— Volte pra cama, sweet, eu já vou. — Luna assente e se inclina para me beijar, abraço sua cintura e beijo seus lábios calmamente.

— Hum. — Esto o pigarreio de meu pai e reviro os olhos me separando de Luna que está vermelha. — Sua namorada? – Assinto e ele sorri levemente.

— Essa é a Luna, Sweet, esse é meu pai. — Luna sorri e estira a mão para meu pai que a aperta.

— Eu vou subir. — Luna murmura e eu assinto beijando sua testa.

— Não! — Meu pai praticamente grita fazendo Luna levar um susto.

— Não assusta ela, caralho. — Abraço minha menina que ofega um pouco contra meu peito.

— Desculpe. — Ele pede e nós assentimos.

— Eu... Queria conversar com você Ryan, pode levar a Luna também. — Ele pede receoso. Arqueio a sobrancelha, ele quer conversar comigo agora?

— Depois de tantos anos? — Meu pai suspira baixando a cabeça, Luna nos olha confusa mais não fala nada.

— Filho, eu sei que não fui um pai presente... Mas eu queria me desculpar, por favor.

— Não. — Fecho a porta.

— Ryan. — Luna me repreende e abre a porta novamente. — Pode entrar senhor Smtih.

Toco a bunda de Luna só para ter certeza que ela está de short por baixo daquela camisa.

— Ryan. — Ela repreende e eu ri tirando minha mão dali.

Meu pai entra na casa e sorri para minha namorada.

— Pode sentar senhor Smith, o Ryan já vai. — Meu pai assente e vai até a sala se sentando.

— Eu não vou falar com ele. — Resmungo e Luna faz um biquinho. — Não Luna, nem esse biquinho vai me fazer falar com ele.

Luna suspira abraça meu pescoço, seguro sua cintura.

— Por favor, amor. — Ela pede manhosa. Luna acaricia meu cabelo é ergue os pés me beijando lentamente. Suspiro contra seus lábios. — Vai lá. — Murmura entre beijo e eu assinto, Luna se afasta quando eu tento aprofundar mais o beijo — Vai então. — Ela faz um biquinho e eu estreito os olhos.

— Cadê a minha Luna inocente? — Luna fica vermelha e ri. — Você me seduziu.

Luna nega com a cabeça e me empurra até a sala.

— Fala. — Peço para meu pai e coloco Luna ao meu lado, acaricio seu ombro e ela deita a cabeça em meu peito.

— Eu sei que o seu perdão não vai ser facil. Eu também não quero atrapalhar o domingo de vocês, mas eu queria que fossem almoçar lá em casa hoje, a família toda vai estar. É uma ótima chance pra Luna conhecer todos. — Suspiro pesadamente, meu pai parece querer realmente se desculpar mas eu não vou levar a Luna para aquele ninho de cobras.

Sweet PartOnde histórias criam vida. Descubra agora