Ryan suga meu seio calmamente e eu sorrio observando a fofura do meu namorado.
— Ryan... — Ele me olha sem tirar o seio da boca. — Posso te morder? – Ele franze o cenho negando. — Por favor. –– Faço biquinho e ele revira os olhos.
— Não Luna. — Sinto meus olhos se encheram de água, ele nunca fala assim comigo. — Desculpa sweet, pode sim, pode amor. — Ele suspira e eu sorrio, mordo sua bochecha gordinha e ele resmunga.
— Fofo. — Ele revira os olhos voltando a mamar e eu ri. — Vamos tomar banho.
— Ah não Luna, deixa eu mamar. — Choraminga e eu sorri.
— Eu deixo no banho.
— Mas você fica mais irresistível ainda nua, eu não consigo me controlar. — Ele faz um biquinho que eu provavelmente iria rir se não estivesse sem graça.
— Smith, banho. — Ele bufa se levantando.
— Eu vou tomar banho no outro quarto.
— Faço biquinho mas ele apenas vira as costas pegando uma toalha. Vou ao banheiro tomando um banho rápido, ele daqui a pouco vai querer mamar. Saio vestindo uma camisa dele que não está na cama.Caminho até o quarto de hóspedes e bato na porta.
-— Ryan abre a porta. Por favor, amor.
Ryan abre a porta e eu pulo no colo dele, meus olhos já banhados de lágrimas.
— Desculpa. — Sussurro e ele suspira.
— Eu que fui um idiota você não tem que pedir desculpas, sweet. — Beija minha testa. — Me promete uma coisa? — Assinto. — Não chore mais por mim. Tudo bem? Eu sou um idiota.
Assinto e ele me pega no colo, indo ao nosso quarto, sou deixada na cama e Ryan se deita ao meu lado acariciando meu seio, ele sempre faz isso quando quer mamar e não quer pedir.
Abaixo minha blusa e receoso sua boca cobre meu mamilo, sugando avidamente. Beijo sua testa me sentindo protegida nos braços dele.
***
— Luna. — Ele me chama com uma voz fraca, enxugo minhas lágrimas indo até a maca e sorrio fraco, Gabriel me analisa por um tempo antes de suspirar. — Sabe que eu vou morrer...
— Gabriel...
— Me deixa terminar. Luna, viva sua vida. Não fique triste por mim, e se quer um conselho, vá morar com seu pai. Aquela mulher não pode ser considerada uma mãe de verdade. Mas por favor Luna não se isola, eu fiz tudo o que tinha para fazer aqui — Ele sorri. — Encontre alguém que te faça sorrir, me promete?
– Biel.
— Me promete? — Assinto. — Diga.
— Eu prometo. — Ele sorri.
— Ótimo. — Ele sorri fraco. — Acho que está na hora de ir, eu te amo irmãzinha.
Meus olhos se arregalam quando os seus se fecham e a máquina de batimentos agora é só um barulho contínuo.
— Médico. — Grito, aperto o botão de emergência, minhas lágrimas caem, um médico e algumas enfermeiras entram na sala. Uma delas me tira de lá e me leva até uma sala. — 0 meu amigo. — Sussurro, a moça sorri com pesar antes de me abraçar.
Acordo ofegante, me sento na cama rapidamente sentindo minhas lágrimas descerem, isso não pode voltar.
— Luna. — Escuto a voz de Ryan e me acalmo um pouco, soluço e ele me abraça escondo meu rosto em seu peito sentindo meu coração doer. — O que foi sweet ?
Passei um tempo ali, não sei quanto, mas quando olhei para cima vi os olhos de meu namorado me passando carinho e conforto, suspirando abaixo a cabeça
— Eu tinha 16 anos, quando aconteceu. — Ryan não fala nada, apenas me deixa desabafar enquanto acaricia minha pele. — Eu tinha meu melhor amigo, Gabriel. Meu único amigo na realidade. Foi graças a ele que eu aguentei todos os anos com a minha mãe. — Eu tinha contado a ele tudo que minha mãe fez. — Mas no ano retrasado ele foi diagnosticado com câncer — soluço. — Já estava avançado e ele não tinha ninguém que pudesse pagar, meu pai ajudou com tudo mas não foi rápido o suficiente. — Ryan me aperta em forma de consolo e eu suspiro continuando. — Ele me fazia feliz, e me fez prometer que eu acharia alguém que me fizesse feliz. Foi aí que eu entrei em depressão e tudo aconteceu. — Suspiro. — Obrigada por me fazer feliz Ryan.
Sinto um beijo na minha testa em seguida estamos deitados na cama, a chupeta é deixada em meus lábios e um beijo em minha testa.
— É o mínimo que eu poderia fazer, sweet — Puxo sua cabeça para meu seio e ele da um beijo antes se sugar. Eu te amo.
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Sweet Part
Romansa"Luna Duarte é a única coisa que me deixa indefeso, mas também única coisa que me mantém vivo" O que era uma vida sem preocupações? Nada com o que lidar, nada com o que se importar, até ela aparecer. Luna Duarte era a criatura mais doce que Ryan Sm...