8°capítulo

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Encaro a tela do celular jogando um jogo aleatório

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Encaro a tela do celular jogando um jogo aleatório.

— Sr.Smith, guarde o celular. — a professora de matemática rosna e eu arqueio a sobrancelha.

— Virou cachorro que tá rosnando? — Walker provoca e toda sala ri. Encaro Luna ao meu lado que está inquieta.

— O que foi sweet? — Luna me olha sorrindo fraco e nega. — Luna...

— Não gosto quando fazem isso com a professora. — sussurra, suspiro beijando sua testa.

— Pode continuar professora. — todos da sala me olham espantados mas eu apenas dou de ombros, a professora me olha incrédula mas logo volta a sua pose de velha chata.

— Obrigada. — Ela sussurra e eu sorrio. Pego a pequena mão de Luna que está em cima da mesa e beijo calmamente o dorso, ela sorri e acaricia minha mão com o polegar. Olho para frente enquanto brinco com seus dedos. — O que foi?

— Nada. — Luna me olha como se soubesse o que eu quero.

— Professora. — ela chama com a voz afetada. — Não estou me sentindo bem.

— Quer ir na enfermaria?

— Quero.

Luna se levanta e eu franzo o cenho. O que ela esta sentindo? A vejo se encostar na mesa como se fosse cair. Me levanto rapidamente e a ajudo.

— Senhor Smith, leve a senhorita Duarte a enfermaria. — A professora pede e eu assinto rapidamente. Duarte e Walker se levantam também mas professora nega. — Apenas o senhor Smith.

Os garotos se sentam contragosto e eu acompanho Luna para fora da sala.

— Você está bem? – Questiono e ela assente me puxando para uma sala vazia. Sorrio. — Quer me dar uns pegas, sweet? — Pergunto provocativo e ela cora.

Luna tranca a porta e se senta na mesa. Ela me abraça prontamente e eu sorri me aconhegando nela, essa mulher me tem de um jeito inexplicável.

***

— Você está bem? — Perguntam assim que nos sentamos na mesa.

— Sim, só uma queda de pressão. — Da de ombros e Duarte suspira beijando sua testa. Walker pega sua mão dando um beijo. Seu celular notifica o fazendo revirar os olhos.

— Tenho uma reunião de representantes hoje. — Se despede dando um beijo na bochecha de Luna.

— Luna. — Escuto a voz de alguém e olho para o lado vendo o babaca do Daniel. Ele é capitão do time de futebol. Loiro dos olhos azuis. Típico popular de filme adolescente. Mas o que me admira é a minha Luna estar abraçada a ele.

— Oi Daniel. — murmura se afastando do abraço e eu fecho a cara. Que merda tá acontecendo?

— Então... Soube do baile? – Pergunta coçando a nuca. Duarte recebe uma mensagem e sorri.

— Cuida da Luna. — Manda saindo da mesa e beijando a bochecha da irmã. Volto a prestar atenção no diálogo a minha frente.

— Baile?

— Sim, baile de outono. Aqui tem 4 bailes por ano. Baile de iniciação. Baile de primavera. Baile de outono e Baile de formatura ou fim de ano. — Explica. — Como já estamos em agosto, baile de outono.

— Ah, legal

—Quer ir comigo?

— Ela vai comigo. — me levanto não deixando Luna falar.

— Mas...

— Tchau Daniel. — saio puxando a Luna.

— Ryan! — chama e vejo que já estamos no terraço. — Eu nem sabia desse baile. Por que disse que íamos juntos?

Respiro fundo tentando conter a raiva. Porra, eu vou ter que colocar uma aliança enorme no dedo dela?

— De onde o conhece?

— Biblioteca. — murmura de braços cruzados e faz bico. Quase perco minha postura de bandido mal com tamanha fofura. Praguejo por ter sido tão grosso com ela. Alcanço meu maço de cigarros no bolço, me encosto no corrimão do terraço e acendo um. Solto a fumaça e ouço alguém tossir.

— Não deveria fumar. —  ouço o murmuro e tiro meus olhos da vista. Observo Luna ao meu lado e dou de ombros. Ela pega o cigarro de minha mão e eu a olho feio. Luna joga-o no chão pisando em cima.

— Eu estava fumando. — reclamo.

— Pra que?

— Me acalmar.

 — Nunca vi você fumar. — dou de ombros. A coisa deliciosa a minha frente se aproxima timidamente e ergue os pés para me dar um selinho

— Achei que era uma santa. — sorri de lado cruzando os braços a fazendo corar.

— Se não quiser...— começa a falar envergonhada mas eu seguro sua cintura a dando um beijo de verdade. Os olhos verdes me encaram atentamente enquanto eu sorri beijando sua bochecha e rosto.

— Você é lindo. — sussurra tocando meu rosto.

— Você é perfeita, sweet. — murmuro e Luna sorri ficando vermelha. Encosto nossos lábios a beijando calmamente. Agarro sua cintura e Luna minha nuca.

***

— Aí, o que vamos fazer na próxima sexta? —  Duarte pergunta se jogando no sofá da cede.

— Vocês não sei. Mas eu vou pro baile. — aviso e ele me olha espantado.

— Você nunca vai ao baile. —murmura e eu dou de ombros. — Vai com quem? — Não posso deixar de sorrir ao me lembrar de Luna. — Você sorriu?

— Não.

— Vai com quem?

— Luna. — Duarte se engasga

— O que quer com a minha estrelinha? — questiona sério e eu reviro os olhos.

— Minhas piores intenções. — Digo entediado e analiso atentamente enquanto Duarte perde a cor.

— Se você machucar a minha estrelinha eu te torturo até não conseguirem te reconhecer. — avisa saindo da sala.

— Se eu a machucar eu mesmo me mato. — Sussurro.

Sweet PartOnde histórias criam vida. Descubra agora