41°capítulo

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— Bem, e depois do sequestro a gente casou. — murmuro encarando o céu. Algumas lágrimas caem dos meus olhos ao me lembrar tanto de meu irmão, tanto de Gabriel — Louco não é? — questiono olhando para a lápide. — Eu sinto tanto a sua falta. — sussurro para Gabriel — Mas eu sei que você estaria orgulhoso. Eu estou feliz, como você mandou. — me levanto deixando a flor ali perto e sorri enxugando as lágrimas — eu te amo pra sempre.

Saio do cemitério calmamente e arrumo o vestidinho branco que uso, sorri vendo meu noivo encostado no carro de óculos escuros, com uma bermuda branca e a camisa sobre os ombros, ele ergue a mão para mim e eu seguro sendo puxada para ele.

— Oi. — sussurro deixando um selinho em seus lábios.

— Pronta para me mostrar o Rio? — sorri beijando sua bochecha e indo para o banco do passageiros, aperto o botão para que o teto panorâmico abra e sinto o vendo delicioso do Brasil bater sobre o meu rosto e cabelo, é bom voltar para casa.

— Primeira parada? — meu marido pergunta.

— Ipanema.

***

Estendo a canga na praia sentindo o sol me alimentar, Ryan sorriu beijando minha bochechecha e deitando a cabeça em meu colo.

— Sentia falta daqui? — pergunta fechando os olhos. Acaricio seus cabelos sedosos e encaro a praia linda a minha frente.

— Sim. — mumuro — Mas não sinto falta de morar, não sei como eu aguentava esse calor todo dia.

— Não se parece com as mulheres daqui.

— Estava olhando para as mulheres daqui? — ergo a sobrancelha e ele riu, uma risada perfeita.

— Eu sou casado.

— Hmm. — sorri — Só minha mãe é brasileira, meu pai é estadunidense, puxei tudo a ele.

Me levando com cuidado e ele resmungou apoiando a cabeça em minha bolsa. Céus, mas ele é uma tentação. Balanço a cabeça retirando tais pensamentos e retiro o vestido, sentindo seu olhar queimar sobre o biquíni azul escuro.

— Já volto.

Caminho calmamente até o mar simplesmente amando a sensação que é dar um mergulho depois de tanto tempo. Coloco o cabelo para trás e me sinto revigorada quando levando. Me assusto ao sentir mãos em minha cintura e sorri segurando suas mãos. Um beijo é depositado na lateral da minha cabeça e outro em meu ombro. Meu corpo quase se funde ao seu de tão perto que estamos.

— Ryan?

— Sim, sweet?

— Eu te amo.

***

— Luna! — reclama quando eu retiro meu seio de sua boca me fazendo rir. Arrumo minha blusa sentando em seu quadril e Ryan resmungou apertando minhas coxas.

— A gente nunca conversou sobre uma coisa. — ele ergue a sobrancelha — O Logan me contou o motivo...

— Eu soube também. — murmura se sentando na cama, ficando com o rosto próximo ao meu — Sobre o que quer conversar?

— Você é bissexual!? — pergunto um tanto surpresa, ele nunca tinha comentado nada sobre.

— É isso? — pergunta rindo, assinto o vendo dar de ombros.

— Que resposta é essa? — ele deu de ombros se novo me fazendo resmungar — Já namorou um homem?

— Nunca namorei ninguém.

— Sou sua primeira namorada?

— Primeira e única, namorada, mulher... — deu de ombros me fazendo sorrir, beijo seus lábios animada e rodo para o lado calçando a rasteirinha preta.

— Sabe... — começo — Não tem nada melhor do que passar o dia inteiro na praia e depois sair pra jantar num barzinho.

***

— Um caldo de camarão por favor. — peço ao atendente que sorriu e se virou para Ryan, meu marido parece confuso com o cardápio e eu ri — o mesmo pra ele.

— Odeio não entender.

A brisa fresca da noite do Rio de Janeiro me deixa animada, encosto meu rosto em seu peito encarando as pessoas concentradas num jogo do flamengo.

— Vocês levam futebol a sério. — murmura fazendo uma careta fofa, dou de ombros agrecendo ao garçom e bato na mesa quando vejo meu time tomar um gol, resmungo levando o líquido espeço a boca e sentindo o gostinho maravilhoso.

— É algo que a gente cresce vendo. — mumuro tocando seus lábios rosados — Não é incrível que a gente esteja aqui depois de tudo?

Meu bebê assente suspirando e passa a mão pelo meu rosto carinhosamente, deixo um selinho em seus lábios.

— Luna?

Ergo os olhos rapidamente me arrependendo no mesmo instante. O olhar de desdém que ela me envia continua do mesmo jeito de um ano atrás.

Respiro fundo tentando controlar a maldita dor que cresce em meu peito e seguro a mão de Ryan que se levanta imediatamente sem me perguntar nada.

— Quem é esse? — pergunta enquanto Ryan paga a conta o mais rápido possível. Encaro minha mãe não sentindo nada além de pena da mulher decadente que vejo, alguém que se afundou na bebida.

— Meu marido. — me encosto no peito de Ryan que me abraça mesmo sem estar entendendo.

— Marido? — riu nos encarando, dou de ombros começando a sair do local sentindo seu olhar queimar minhas costas — Você mudou... — Posso escutar.

— Não deixo mais você acabar comido? — pergunto a vendo pigarrear — Eu tive ajuda.

Resmungo segurando a mão do eu marido no calçadão e ele riu me puxando pela cintura. Observo seu semblante confuso e suspiro tocando o rosto bonito, encosto minha cabeça em seu peito descendo minha mão pra seus ombros me sentindo relaxada.

— O que foi isso? — pergunta um tanto irritado, meu neném odeia não entender o que falamos.

— Minha mãe. — suspiro a frase vendo seu semblante mudar de imediato, seguro seu corpo quando ele tenta voltar para dentro do restaurante e ele me encara irritado — Tudo bem. — sussurro — Ela não me afeta mais.

— Mas eu ainda quero quebrar a cara dela. — dou risada e beijo seus lábios calmamente me sentindo feliz.

— Eu prefiro ir pra casa. — murmuro arrumando sua camisa — Temos muita coisa pra fazer.

— Luna sua safada! — Dou risada sentindo meu rosto corar e meu marido grunhiu me puxando mais para ele.

Poucos minutos depois sou jogada na cama do hotel me fazendo rir, solto um gemido baixo quando seus lábios puxam os meus de modo forte e abraço seu pescoço abrindo mais as pernas. Ryan retira meu vestido com cuidado e rasga a calcinha me fazendo resmungar. Seus lábios atacam os meus  me fazendo gemer baixinho graças aos dedos gelidos que tocam meu clitóris, aperto minhas pernas ao seu redor me sentindo excitada.

— Senta. — ordena.

Obedeço rapidamente apertando as pernas e meu homem sorriu ficando entre elas, olho para cima encarando seu rosto bonito e sorriso malicioso, Smith acaricia meu rosto, e cabelo com uma só mão enquanto a outra retira sua roupa, seus dedos abrem minha boca se enfiando ali dentro e eu os chupei o fazendo grunhir e deixar um tapa ardido em minha bochecha. Meu rosto vai para o lado e eu o encaro sentindo algumas lágrimas caírem, meu marido sorriu e bateu do outro lado.

— Você tem uma cara de inocente, meu amor. — sussurra acariciando meu rosto, seu joelho se enfia entre minhas pernas precionando o local encharcado e eu gemi baixinho o sentindo apertar meu rosto — Mas você é uma puta, Luna Smith.

Recebo outro tapa me fazendo gemer de dor e prazer e ele riu segurando meu cabelo e os puxando para trás. Sinto seu pênis passar por meu pescoço e rosto enquanto seu joelho ainda me tortura de prazer, abro a boca colocando as mãos em seu quadril quando ele se enfiou em minha boca. Ryan solta um gemido rouco me encarando e afunda mais minha cabeça contra si fazendo minha garganta arder.

— A minha puta.

Sweet PartOnde histórias criam vida. Descubra agora