Chloe Berkeley é a típica patricinha de um filme de ficção adolescente. Vive no mundo de esteriótipos, onde aparência vem em primeiro lugar e o caráter em último. E neste mundo, o amor e a ilusão andam lado a lado. A amizade é o mais puro sentimento...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Transbordando de felicidade estou desde ontem. Não consigo tirar o Liam da cabeça. Estou loucamente apaixonada. Posso sentir o seu cheiro impregnado na minha blusa. Sorrio imaginando seu beijo, seu sabor, o toque macio dos teus lábios nos meus, me dá a sensação de que estou a flutuar. Me sinto tão leve, que prefiro ficar deitada na cama imaginando o prazer de tê-lo comigo. Enquanto isso na minha playlist aleatória começa a passar "medo bobo". Sorrio, parece que a música descreve parte do meu medo bobo. Mas agora tenho certeza que não estava alimentado uma loucura da minha cabeça. Eu sei que ele gosta mim. Se ele não gostasse não teria investigado o passado do Bernardo, pegado na minha mão na frente de todos, me beijado na entrada, ter falado que nunca vai me fazer sofrer e muito menos me proporcionado a pequena noite encantada ao seu lado.
Tanto amor guardado tanto tempo A gente se prendendo à toa Por conta de outra pessoa Só da pra saber se acontecer
É, e na hora que eu te beijei Foi melhor do que eu imaginei Se eu soubesse tinha feito antes No fundo sempre fomos bons amantes
E na hora que eu te beijei Foi melhor do que eu imaginei Se eu soubesse tinha feito antes No fundo sempre fomos bons amantes É o fim daquele medo bobo
"É o fim daquele medo bobo". - Cantarolo.
— Chloee tira esses fones do ouvido! — esbraveja minha mãe me assustando. — E que fim de medo bobo é esse? — pergunta séria. — E você não comeu nada. O que está acontecendo? É por causa do cartão de crédito. — fala preocupada.
— Calma mãe. Está tudo bem. Eu apenas estou sem fome. — respondo tranquila.
— Você só pode está doente! — coloca a mão na minha testa como se estivesse examinando. — Tem alguma coisa de errado. — desconfia. — Você não é de ficar muito tempo sem comer.
— Não tem nada de errado. Pra falar a verdade eu comecei uma dieta.
— Você não precisa! E para fazer dieta não há necessidade de ficar sem comer.
— É, eu sei. Daqui a pouco vou comer algo. — informo. — Não precisa se preocupar. — sorrio.
— Hum. — resmunga. — A Dulce daqui a pouco chega. E quero a senhorita lá em baixo. — informa me fazendo levantar da cama.
— E a Megan vem também? — pergunto.
— Acho que sim. — responde me fazendo revirar os olhos. — Eu não sei o que houve entre vocês, mas eu quero que você trata ela bem. — pede
Impossível!
— Tá bom. — omito. — Agora me deixe sozinha que vou tomar um banho e depois desço. — peço.
— Tá. — concorda satisfeita.
Só o que me faltava! Espero que ela não venha junto. Caminho em direção ao banheiro. Tomo um banho rápido e visto uma roupa confortável. Em seguida desço. Vejo que ainda não chegou. Ando até a cozinha sentido o cheiro de bolo e meu estômago começa a se manifestar. Tinha demorado!
