— Bom dia! — minha mãe entrar no meu quarto cantarolando, abro meus olhos de relance e resmungo virando meu corpo em direção contrária a ela. — A senhorita não vai ficar na cama em pleno seu aniversário. — informar e respiro fundo para não surtar, claro que eu tenho o direito de ficar na cama em pleno meu aniversário. Então aconchego mais ainda na cama e tento voltar a dormir com a impressão que minha mãe está me encarando seriamente. — Chloe! — finjo que não ouvir e continuo plena. Em questão de segundos ouço seus passos acreditando que desistiu de me tirar da cama, mas para piorar a situação ela abre as cortinas fazendo a luz do dia me ofuscar.
— Não mãe! Fecha essas cortinas. — peço cobrindo meu rosto com a coberta.
Ninguém merece ser acordada assim em pleno seu aniversário.
— Nada disso! — ela tira o cobertor de mim. — Eu já disse que não vai ficar na cama hoje. — reviro os olhos. — Vem aqui, deixa eu te dá um abraço. — ela me puxa pelas mãos fazendo ficar sentada, então me abraçar carinhosamente, embora desanimada retribuo. — Te desejo tudo que há de bom meu amor. Que Deus te abençoe sempre.
— Obrigada! — agradeço desfazendo o abraço.
— Agora tomar um banho relaxante e desci. Eu e seus pai estaremos te esperando para tomar café da manhã juntos. — informa. Me jogo na cama como se não estivesse afim. — É uma ordem. — avisar saindo em seguida.
Sem nenhuma coragem me arrasto até banheiro. Faço minha higiene pessoal e tomo uma ducha morna. Ao sair do banho coloco uma roupa qualquer e desço antes que minha mãe suba furiosamente.
Entro na cozinha. A mesa está enfeitada de comida e um pequeno bolo no centro e duas velas marcando dezesseis anos.— Parabéns! — desejar meu levantando da cadeira.
Ele me abraçar fortemente.
— Obrigada. — agradeço desfazendo o abraço.
Sento na cadeira ao lado da minha mãe. Minha barriga começar a da sinais de fome ao olhar de perto o bolo, de imediato pego um prato para me servir, mas sou impedida de pegar meu próprio bolo.
— Nem pensa! Vamos cantar os parabéns primeiro. — diz minha mãe.
Resmungo enquanto minha mãe liga as velhas. E com elas acessas meu pai e minha mãe começa a cantar os parabéns empolgados.
— Apaga as velas e faça um pedido. — pede empolgada.
Não recurso o pedido, quanto mais antes terminar, melhor. E acreditando no poder das velinhas, peço que Alice volta a falar comigo.
— Pronto! Agora pode comer. — autoriza meu pai sorrindo.
Enquanto minha mãe corta o bolo, coloco um pouco de vitamina de laranja, e em seguida pego o pedaço do bolo. Degusto calmamente, não posso exagerar, faz alguns dias que não tomo café da manhã no horário correto, assim como as outras refeições, meu intestino pode provocar reações negativas caso eu exagero na comida.
— Hoje vamos passar o período da tarde no Spar. — comenta minha mãe e olho incrédula para ela.
— Eu não vou. — digo séria.
— Facilita um pouco, Chloe! — pronúncia meu pai deixando seu café de lado. — Você acha que está sendo fácil para nós! — altera a voz. — Estamos fazendo de tudo para te ver feliz e você não se esforça. Prefere ficar trancada dentro do quarto e lamentando algo que não vale a pena.
— Desculpa, não é minha intenção ser um estorvo na vida de vocês. — peço deixando meu café de lado.
— Você não é um estorvo, pelo ao contrário, é nossa joia rara. — minha mãe tenta me conforta. — Só queremos seu bem. E eu sei o quanto é difícil superar a primeira desilusão amorosa, embora se fechar para o mundo a sua volta não é a escolha certa. — aconselha.
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A Patricinha de Lady Margaret School
Teen FictionChloe Berkeley é a típica patricinha de um filme de ficção adolescente. Vive no mundo de esteriótipos, onde aparência vem em primeiro lugar e o caráter em último. E neste mundo, o amor e a ilusão andam lado a lado. A amizade é o mais puro sentimento...