Capítulo 17 - Revelações

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Cedo o bastante acordo

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Cedo o bastante acordo. Em pleno o início das minhas férias. O dia vai ser comprido. Não conseguir dormir direito noite passada. Ansiosa e procurando as palavras certas para informar aos pais que estou tendo um relacionamento com o Liam.
Imagino o quanto vai ser difícil convencer-los. Mas é preciso encara-los e contar longo, antes que fiquem sabendo por outra pessoa. Não quero que aumente meu castigo. Estou me esforçando para conquistar a confiança deles. Espero que reconheçam meu esforço ultimamente.

Sentada na mesa do café da manhã, ao lado dos meus pais, observo o humor deles, parecem animados para minha sorte.

Repito meu café cremoso. Degusto tranquilamente. Estou criando coragem para falar.

— Está calada.— diz minha mãe.  — Aconteceu alguma coisa? — pergunta preocupada.

— Não. — respondo.  — Quer dizer, sim. — digo sem jeito.

— O que aconteceu? — pergunta meu pai. — Por isso que estranhei você acordar cedo.

— Estou namorando. — falo sem rodeios.

— Quê? — meu pai arregala os olhos.
— Você é muito nova.— reviro meus olhos com seu comentário desnecessário.  — É o tal do Bernardo? Não vou com a cara dele. É santo demais para meu gosto.

— Não! É outra pessoa. — informo e minha mãe resmunga.

— Então quem é? — pergunta minha mãe.

— Eu gosto muito dele. Talvez vocês não vão gostar. Mas por mim, fazem um esforço. Por favor. — choramingo.
— Eu podia esconder isso. Porém não seria certo. Não quero esconder mais nada de vocês. Mas também não me impeçam de namorar ele, porque sou completamente apaixonada por ele e faz muito tempo. — conto.

Eles se entreolham. E então meu pai diz:

— Estou muito satisfeito de contar a verdade para nós. — meu pai sorrir, confortando meu medo.  — Agora nos conta quem esse garoto. — pede esperando atentamente minha resposta.

— O Liam. Lembram dele? — pergunto como medo da resposta.

Minha mãe fecha a cara de imediato.

— Não acredito Chloe! — pronúncia chateada. — Tantos garotos legais, você vai se envolver com esse delinquente. — diz inconformada.

— A gente não escolhe quem vai amar. — me defendo.  — Eu juro que fiz o impossível para esquece-lo, mas não conseguir. — digo tentando o máximo transparecer sincera.  — Ele não é delinquente como vocês dizem. É um cara muito legal. Se eu bêbada não foi porque ele me obrigou, eu fiz por conta própria. Não condena ele por algo que não teve culpa. — suplico.

— Você é tão jovem. — fala meu pai tristonho. — Mas se você gosta tanto dele, não vou te impedir. Embora eu vou querer ter uma conversa séria com ele.

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