Cedo o bastante acordo. Em pleno o início das minhas férias. O dia vai ser comprido. Não conseguir dormir direito noite passada. Ansiosa e procurando as palavras certas para informar aos pais que estou tendo um relacionamento com o Liam.
Imagino o quanto vai ser difícil convencer-los. Mas é preciso encara-los e contar longo, antes que fiquem sabendo por outra pessoa. Não quero que aumente meu castigo. Estou me esforçando para conquistar a confiança deles. Espero que reconheçam meu esforço ultimamente.Sentada na mesa do café da manhã, ao lado dos meus pais, observo o humor deles, parecem animados para minha sorte.
Repito meu café cremoso. Degusto tranquilamente. Estou criando coragem para falar.
— Está calada.— diz minha mãe. — Aconteceu alguma coisa? — pergunta preocupada.
— Não. — respondo. — Quer dizer, sim. — digo sem jeito.
— O que aconteceu? — pergunta meu pai. — Por isso que estranhei você acordar cedo.
— Estou namorando. — falo sem rodeios.
— Quê? — meu pai arregala os olhos.
— Você é muito nova.— reviro meus olhos com seu comentário desnecessário. — É o tal do Bernardo? Não vou com a cara dele. É santo demais para meu gosto.— Não! É outra pessoa. — informo e minha mãe resmunga.
— Então quem é? — pergunta minha mãe.
— Eu gosto muito dele. Talvez vocês não vão gostar. Mas por mim, fazem um esforço. Por favor. — choramingo.
— Eu podia esconder isso. Porém não seria certo. Não quero esconder mais nada de vocês. Mas também não me impeçam de namorar ele, porque sou completamente apaixonada por ele e faz muito tempo. — conto.Eles se entreolham. E então meu pai diz:
— Estou muito satisfeito de contar a verdade para nós. — meu pai sorrir, confortando meu medo. — Agora nos conta quem esse garoto. — pede esperando atentamente minha resposta.
— O Liam. Lembram dele? — pergunto como medo da resposta.
Minha mãe fecha a cara de imediato.
— Não acredito Chloe! — pronúncia chateada. — Tantos garotos legais, você vai se envolver com esse delinquente. — diz inconformada.
— A gente não escolhe quem vai amar. — me defendo. — Eu juro que fiz o impossível para esquece-lo, mas não conseguir. — digo tentando o máximo transparecer sincera. — Ele não é delinquente como vocês dizem. É um cara muito legal. Se eu bêbada não foi porque ele me obrigou, eu fiz por conta própria. Não condena ele por algo que não teve culpa. — suplico.
— Você é tão jovem. — fala meu pai tristonho. — Mas se você gosta tanto dele, não vou te impedir. Embora eu vou querer ter uma conversa séria com ele.
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A Patricinha de Lady Margaret School
Ficção AdolescenteChloe Berkeley é a típica patricinha de um filme de ficção adolescente. Vive no mundo de esteriótipos, onde aparência vem em primeiro lugar e o caráter em último. E neste mundo, o amor e a ilusão andam lado a lado. A amizade é o mais puro sentimento...