Capítulo 34 - Desencontros

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Minha vida não tinha como ficar mais trágica

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Minha vida não tinha como ficar mais trágica. Nunca imaginei que Alice fosse ficar dias sem falar comigo. Ela realmente está decidida em acabar com nossa amizade de longa data. E me sinto a pior pessoa do mundo.

Sentada na mesa da biblioteca com Louise, reviso mais uma matéria antes das provas finais. Passo todos os meus intervalos estudando com ela. Não acho ruim, é uma ótima companheira.

— A vida é uma caixinha de surpresa. Nunca imaginária passar o intervalo na biblioteca estudando com a nerd da sala, brigada com Alice ou até mesmo que dentre de um mês iria embora. — pronúncio pensando no quanto minha vida mudou em tão pouco tempo. — Acho que seríamos ótimas amigas se eu não fosse embora. — confesso sorrindo.

— Também nunca imaginária que a patricinha de Lady Margaret School fosse se tornar minha companheira de estudo. — fala com um largo sorriso no rosto.

— Posso te pedir uma coisa? — pergunto encarando ela.

— Claro, se for do meu alcance.

— Quando eu não estiver mais aqui, cuida da Alice para mim. Fica do lado dela e não deixa ela sozinha. — peço.

— Acho que não sou a pessoa ideal para isso. — diz colocando seu caderno dentro da sua bolsa.

— Claro que é! Ninguém daqui de Margaret tem a competência, caráter, lealdade e humilde que você tem. — tento convencê-la. — E Liz não vai fazer companhia por muito tempo para Alice. É último ano dela aqui, não quero que Alice fique sozinha.

— Não sei! Alice pode não querer minha amizade e também não faço parte do mundo de vocês.

— É óbvio que vai querer! Alice não liga para essas coisas de quem é popular ou deixa de ser. E eu sou prova viva, do quanto pode dá certo a amizade de vocês. Como eu disse jamais imaginária está passando meu intervalo com você. E olha só. — artículo minhas mãos sorrindo. — Estou amando sua companhia.

— Verdade. Vou pensar nessa possibilidade.

Comemoro com sua resposta.

Organizo meus matérias e deixo eles no canto, enquanto o sinal não toca.

— Chloe! — Ryan me chama andando na minha direção, encaro ele seriamente, é a segunda vez na semana que ele vem na biblioteca, e somente para me estressar.

— Você de novo por aqui! — digo desconfiada das suas verdadeiras intenções.

— Sim, acho que vou começar a estudar com vocês. — ele sentar do meu lado. — O que acham? — perguntar sorrindo.

— Me poupe Ryan! Falar logo o que você quer. — peço já estressada.

— Nossa, calma. Só estou brincando. — ele ficar sério. — Bom, eu queria saber porque a Alice está agindo estranho comigo, ela nem olhar mais na minha cara direito. — contar me deixando aliviada, já estava achando que suas vindas repentinas tinha a ver com Samantha, Megan ou até mesmo o Liam. — Se ela está achando que eu tiver haver com o problema que aconteceu entre você, o Liam, Megan e Samantha, eu não tive.

— Eu queria te ajudar Ryan, mas infelizmente você vai ter que perguntar isso para ela. Como você e toda a escola já devem saber não estamos se falando a dias. — informo sem tirar o olhar dele.

— Eu não sei o que fazer. Eu já pensei em pedir para a Liz perguntar o motivo, mas aí acho que a Liz não vai gostar da minha preocupação. — informar desanimado. — Se eu conhecesse mais alguém próximo a ela. — ele dá uma pausa, tirar o olhar de mim e fixar na Louise. — Você! — diz com um largo sorriso no rosto.

— Eu! — diz Louise surpresa. — Eu nem sou próxima dela.

— Mas você ajudou elas acabar com meus amigos. Se você perguntar talvez ela responde. E se você me ajudar eu faço o que você quiser. — implorar fazendo eu ia Louise sorrir da situação.

— Ela só vai te ajudar, se você me responder uma coisa. — faço um mísero silêncio, mas o suficiente para deixá-los curiosos. — O que você sente pela Alice? — pergunto curiosa.

— O que sinto? — ele sorri. — Que perguntar boba Chloe, é simples, gosto da amizade dela.

— Se você gostar apenas da amizade dela não vejo motivo para Liz ficar chateada se você pedir ajudar para ela. Afinal foi Alice que ajudou vocês dois a ficarem juntos.

— Eu sei, mas ela vai achar que sinto algo a mais por ela, se é que você entende. — conta arrumando a postura desajeitada.

— E você sente? — intimido encarando ele seriamente.

Louise observar tudo com um singelo sorriso no rosto.

— Sério! Vai me interrogar agora.— diz sério. — Esquece o que eu disse, não quero mais a ajuda de vocês!

Não dá tempo nem de dizer algo a respeito, ele sai rapidamente e resmungando.

— É nítido que ele gostar da Alice. — Louise pronuncia. — E você sabe porque ela está estranho com ele?

— Sim, ela gostar dele e se arrependeu de ter arrumado a Liz para ele. — respondo pegando meu celular para olhar às horas.

— Nossa que situação complicada. — fala desviando o olhar de mim. — Naquele dia que dormir na sua casa tive certeza que ela gostava dele. — sorri voltando atenção para mim. — O amor é tão cego, que quando você ver amizade já virou paixão, a paixão  virou amou, uma confusão de palavras e sinais, que as vezes você não vê, e quando percebe é tarde demais como no caso dos dois. Pode até ser que estou enganada, mas pelo que pecebir o Ryan sente o mesmo que ela.

— Concordo plenamente, eu queria muito ajudar eles dois, mas tem a Liz e ela é uma pessoa legal. — dou um sorriso fraco. — Sabe o que acho mais engraçado disso tudo é que Alice falava tanto de amor a primeira vista que ao menos percebeu que o Ryan era a pessoa certa.

— Ou seja o amor é cego! — afirmar novamente.

— Por isso e vários outros motivos que prometi para mim mesma, não me apaixonar por mais ninguém.

O sinal toca deixando o assunto de lado.  Pegamos nossos materiais e caminhamos uma lado da outra para fora da biblioteca. Ainda algumas pessoas nos olha estranho. Eles não acostumaram com a idéia de Chloe Berkeley andar com a " nerd esquisita". E quer saber? Estou pouco me lixando para a opinião deles.
Ando animadamente com a Louise em direção a sala. A primeira pessoa que vejo ao entrar na sala é a Alice sentada sozinha, pela sua aparência anda mais abatida que eu. Meu coração apertar só de olhar para cara triste dela, não parece a Alice animada que conheço. Seu olhar vai de encontro com meu, mas ela logo fechar a cara, o que resta não perturba-la.
Decido sentar no fundo da sala ao lado de Louise. E com o passar dos minutos, Samantha e Megan entram na sala, assim como o professor. Evito olhar na cara delas, assim como eu sei que elas também evitam olhar para minha, afinal elas conseguiram acabar comigo, não tem mais motivos para pegar no meu pé, é o que espero, porque não sei do que sou capaz de fazer, caso voltem a me perturbar.

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