Chloe Berkeley é a típica patricinha de um filme de ficção adolescente. Vive no mundo de esteriótipos, onde aparência vem em primeiro lugar e o caráter em último. E neste mundo, o amor e a ilusão andam lado a lado. A amizade é o mais puro sentimento...
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A piscina lotada, som no volume máximo, tudo em perfeita ordem. — Mais uma festa para ser comentada no site de Robleik Cruz. E observando o mesmo, vejo sentado na cadeira, próximo a piscina, olhando cada indivíduo, sem deixar passar nenhum detalhe, enquanto bebe sua bebida. Em outras partes da casa o restante dos seus assistentes. — Pelo menos servem para alguma coisa! — Penso imaginando o quanto vão me ajudar, mesmo não gostando nenhum pouco da presença de seus assistentes estranhos.
Perto da porta de entrada, ouço a campainha tocar, na expectativa de que seja a Chloe, atendo animado, mas ao ver Bernardo parado na minha frente e sorrindo como se fosse um bom moço, fico possessivo de raiva. — Palhaço! Vamos ver até quando esse seu sorriso vai durar. Penso encarado ele sério.
— Cadê a Chloe? — pergunto não ligando para sua presença, embora seja essencial.
— Por que o interesse? — pergunta desfazendo o sorriso.
— Porque ela é minha amiga, sempre está nas minhas festas.
— Sempre tem uma primeira vez pra tudo, quem sabe é a vez dela não vir. — provoca. — O bom das suas festas que são bem frequentadas. — elogia encarando uma roda de garotas.
— Aproveita que não é direto que faço festa. Essa por exemplo é uma exceção. — aviso e em seguida deixo sozinho.
Caminho em direção a piscina pensando na possiblidade do meu plano não sair como imaginado. Acabar com a farsa do Bernardo sem a presença da Chloe não é grandioso.
Pego uma bebida para refrescar a mente. Olho as horas no relógio e ainda é cedo. Então tento ficar tranquilo e não se desespera antes do tempo.
— Nossos pais acabou de mandar mensagem e chegam amanhã. — informa Samantha ao se aproximar. — Eu quero ver como que nós vai fazer para arrumar toda a bagunça! E eu ainda falei pra não fazer festa. — esbraveja como se fosse surdo.
— Fica tranquila que antes do anoitecer acabo com essa festa em grande estilo. — informo deixando curiosa.
— Eu posso saber como? Senhor dos mistérios.
— Na hora você vai saber! Agora vai procurar alguma coisa pra fazer e me deixa em paz. — mando e ela sai resmugando.
Procuro o contato de serviços domésticos que costumo contratar quando a casa está completamente desorganizada e mando uma mensagem necessitando de ajuda urgentemente, sendo pago o dobro do valor por ser fora de horário de trabalho. — Espero que essa festa vale a pena.
— Hum, o que está fazendo? — Megan chega me abraçando por trás.
— Nada que te interessa.
— Grosso! Vamos entrar na piscina. — chama animada.
—Depois eu vou. — digo tirando os braços dela do meu pescoço. — Agora tenho que resolver um problema. — informo avistando Ryan dando em cima de uma ruiva gata.
