Capítulo 55

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 Ao chegar em seu quarto Louise apenas se deitou, ficou a noite toda acordada, perdida em seus pensamentos, apática, não falava, não comia, o que estava deixando Phyllype preocupado, assim ficou Louise por dias, nada que Phyllype fazia a esposa se animar, todos as noites ficava acordada, pois sempre que adormecia Amélia invadia seus sonhos, fazendo-a acordar desesperada.

_ Louise você não pode continuar assim, precisa se alimentar!

_ não tenho fome!

_ Então levante-se, vamos passear hoje, a dia você não sai deste quarto, não irei aceitar um não como resposta!

Louise respirou fundo ao ver que não tinha escolha. _ onde vamos?

_ Serás surpresa, coloque um vestido leve!

Durante o trajeto na carruagem, Louise continuava calada, nem parecia saber onde estava, Phyllype segurou sua mão e deu-lhe um sorriso sem dentes, sentindo ela corresponder ao toque, deixando que ele colocasse os dedos entre os dela.

Ao chegar em um lugar de mata fechada a carruagem parou, Phyllype sorriu animadamente e Louise ficou sem entender o que ele estava planejando, ele ajudou-a descer e seguiram caminho por dentro as grandes e longas árvores.

_ Onde estamos indo?

_ Pare de ser curiosa, já lhe disse que é surpresa!

Pela primeira vez Louise sorriu e Phyllype sentiu-se vitorioso ao ver que ela estava curiosa. Caminharam por alguns minutos até verem ao longe uma luz surgiu entre as arvores.

_ Chegamos!

Louise ficou boquiaberta, com a linda cachoeira de agua cristalina que surgiu em sua frente, parecia coisa de livro, uma cachoeira escondida entre as árvores, rodeada de areia e enormes pedras.

_ E então o que achou?

_ Eres belíssima, como a encontrou?

_ digamos que um dia decidi encontra a nascente do meu pequeno refúgio, quer dizer o nosso.

Louise sorriu novamente.

_ Então depois de longas horas encontrei a nascente em cima desta linda cachoeira. Havia até me esquecido dela, era muito longe. Então procurei um caminho mais perto!

_ Ah sim, ela e deveras encantadora.

Sim, mas ira ficar melhor ainda, disse tirando a camisa e a pegando no colo.

_ Não, não faça isso, não sei nadar Monreoooolll

Sem escuta-la e seu gritos de clemencia, Phyllype entrou correndo até uma maior profundidade, para que pudesse ficarem cobertos de água.

_ Seu maluco. Disse dando-lhe um tapa.

_ Au... doeu, pare de ser agressiva!

_ Pare de ser chorão!

Os dois caíram no riso, aos poucos a soltou, permitindo que todo o corpo fosse tomado pela agua, transparente, Louise ainda agarrada ao pescoço do marido, podia sentir a agua gelada balançar levemente seu corpo junto ao de Phyllype.

A água a acalmava, lentamente Louise fechou os olhos, ainda com os braços em volta do pescoço de Phyllype e sentindo as mãos dele em sua cintura, aos poucos os ambos os corpos se aproximaram e as respirações ficavam pesadas e compassadas, Louise podia sentir todos os músculos e a pele quente dele sobre a sua, por sua vez Phyllype tentava se conter, mas era impossível ao tê-la tão próxima e com o vestido fino, tornar-se transparente pela umidade, o cheiro da pele dela o deixava enlouquecido, aquilo era uma tortura, para ambos.

Fadada ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora