Capítulo 25

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No dia seguinte ao entardecer Walter e Lorenzo retornaram para a casa, ao adentrarem os portões, Louise correu para encontrá-los e se assustou ao perceber que não estavam sozinhos, uma moça de baixa estatura, pele negra e olhos castanhos esverdeados e amedrontados, estava no canto da carruagem.

_ Olá, você deve ser a Maria certo? Cumprimentou Louise sorrindo.

_ An... sim! Disse ainda cabisbaixa

_ Meu nome é Louise, mas pode me chamar de cunhada! Falou toda animada.

Maria levantou o rosto e forçou um sorriso, sem mostrar os dentes e só então Louise viu que seu rosto estava marcado com sinais de dedos e os olhos vermelhos, demonstrando um choro longo e doloroso, Louise respirou fundo, fazendo todo seu sorriso e animação se desvair ao perceber que ela estava sofrendo e que sofrerá ainda mais com a sogra. Lorenzo pediu que Louise levasse Maria para o seu quarto e a mantê-la longe da duquesa.

Louise passou boa parte da noite conversando com Maria, durante o jantar pediu que Dade trouxesse a comida no quarto de Lorenzo, Maria contou lhe que seus pais ficaram decepcionados e que seu pai em um momento de fúria a agrediu e praticamente a expulsou de casa, só não havia apanhado mais pois sua mãe o impediu de continuar, estava ficando na casa de uma tia até Lorenzo aparecer.

O casamento de Maria e Lorenzo foi marcado às pressas para o domingo, seria uma simples cerimônia com apenas a família dos Ockerman, a duquesa se recusava a convidar as pessoas importantes da cidade. Maria passou boa parte do tempo trancada dentro do quarto, saia apenas quando Louise insistia. No dia do casamento Maria usou um vestido simples que Louise a emprestara, estava triste por sua família não estar presente, mas ainda sim tentou sorrir para o seu amado a sua frente, que suava e sorria de nervosismo. A cerimônia foi simples e rápida, Amélia fez questão de não comparecer, demonstrando seu total descontentamento e desaprovação com aquela união. Após o casamento enquanto todos voltaram aos seus afazeres e Louise estava no quarto, Amélia mandou uma das criadas chamarem Maria em seus aposentos.

_ Entre! Disse enquanto Maria batia na porta, com o coração em disparada.

_ Mandou me chamar senhora?

_ Sim! Se iras ser minha nora terá que se portar como gente, a partir de amanhã iremos começar um treinamento longo e doloroso, agora saia do meu quarto, não suporto olhar para essa sua cara de animal assustado, tome um banho antes de começamos, seu cheiro me revira o estomago!

_ Sim... senho...ra!

_ O que ainda estas fazendo aqui garota!

Todos os dias a duquesa obrigava Maria a se levantar cedo e a enchia com ensinamento de condutas e etiquetas, deixando a exausta no fim do dia, aproveitando que o duque e o Lorenzo haviam saído para resolver algumas pendências da fazenda. Louise tentava impedir, achava um absurdo, mas a duquesa tinha a aprovação para tais treinamentos, após outra discussão com sua mãe sobre o seu exagero no treinamento, Ockerman entrou no quarto, se jogou na cama e se lembro que não havia respondido a carta de Phyllype.

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Capítulo pequeno eu sei, mas não fiquem bravas!!!  

Fadada ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora