Capítulo 35

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Bônus Phyllype

Ao retornar para casa Phyllype estava intrigado com sua ação, jamais sentiu atração por Louise e hoje quando a viu ao longe sentiu o coração acelerar, achou ser por cansaço, mas depois notou que estava desconsertado ao seu lado, como nunca havia ficado antes, nem ao menos por Victoria, seu amor proibido, entrou em casa e foi para seu quarto sem ao menos cumprimentar a moça que estava na sala com os seus pais, ele sabia que Katherine era apaixonada por ele desde criança, a achava muito bonita, mas nunca havia se envolvido com ela, pois a machucaria e por algum motivo os pais dela insistiu que o queria como genro.

Ao entrar em seu quarto fechou a porta e se jogou na cama, passou a mão em seus cabelos e repetiu a si mesmo milhares de vezes a mesma frase.

_ Ela não é para você é apenas sua amiga, você prometeu protegê-la...

Respirou profundamente e decidiu que precisava de um banho quente para tirar Louise e seu olhos castanhos da cabeça, após o banho um pouco mais focado, retornou para a sala de visitas e por alguns minutos em meio as conversas e brincadeiras se esquecia dos pensamentos que o assombravam. Após o jantar Katherine o chamou para passear sobre a luz do luar, sentaram-se em um pequeno tronco de madeira em frente à casa e ficaram conversando, a cada instante Katherine se aproximava mais, até tocar a mão de Phyllype, olhou para ele e sorriu timidamente, em meio a toda aquela confusão mental e sentimental Phyllype a beijou, precisava beijar alguém para esquecer o que estava sentindo por Louise, acreditava que aquele sentimento era apenas atração.

Enquanto a beijava tudo que sua mente imaginava era Louise e seu consciente o acusava pelo tamanho da tolice que acabara de fazer, levantou-se do troco antes mesmo de abrir os olhos, saiu apressadamente para o quarto a deixando sozinha no jardim.

_ O que você fez seu idiota! Brigou consigo mesmo com os punhos fechados. _ Foi melhor assim, não posso pensar em Louise, mas agora Katherine irá achar que tenho sentimentos por ela, preciso me explicar para ela e dizer que foi um erro.

Louise

Enquanto isso Louise estava na janela olhando as estrelas, buscando respostas para as mesmas perguntas de Phyllype, deitou-se em sua cama e sem perceber sua mente a levou a imaginar os lábios carnudos e rosados do Monreool sobre os dela, mordeu o lábio inferir e sentiu o corpo queimar como horas atrás, quando ele a tocava, sentiu um aperto no peito, balançou a cabeça tentando forçar a mente a não imaginar aquelas coisas, depois de alguns minutos foi vencida pelo sono.

_ Não, na..o, Phyllype... Louise despertou assustada havia tido um pesadelo, o coração se apertou no peito, algo estava acontecendo ou aconteceu, não sabia o que era mais pela primeira vez teve um pressentimento ruim, sabia que era com ele, precisava descobrir o que era. 

Passou o dia se sentindo ruim, com uma angústia persistente, não estava conseguindo focar na leitura ou na comida em seu prato.

_ Minha filha, Louise ... filha

_ Sim papai?

_ Você estas bem? Parece preocupada! O que aconteceu?

_ Estou bem, posso ir visitar os Monreool hoje papai?

_ O que já ordenei sobre essas visitas Louise?

_ Claro que sim querida, eles são boas pessoas, você irá, mas não sozinha, preciso saiu um pouco dessa prisão. Falou Walter olhando para a esposa.

Amélia levantou-se da mesa, jogou a toalha de mesa na cadeira, olhou para o marido e depois para a filha.

_ Façam... um bom... passeio!

A tarde Louise e seu pai partiram em uma carruagem para a casa de seus vizinhos, Louise estava nervosa, não parava de apertar os dedos, nunca havia ficado assim antes, nem por Ricardo, queria ver Phyllype, queria ouvir sua voz, vê-lo sorrir, abraçá-lo, sentir seu perfume inebriante.

_ Pare com isso Louise, onde está com a cabeça, ele não a vê assim! Pensava Louise.

Vosso pai a olhava tentando imaginar o que passava pela cabeça da filha, sabia que era algo sobre o filho dos Monreool, ao chegarem na fazenda, Louise estava com as bochechas coradas, quando viu Phyllype sentiu seu estômago revirar como se borboletas se agitassem e de repente sentiu-as morrer, quando viu Katherine beijá-lo ao longe, Phyllype estava de costas para ela e parecia irritado com Katherine, agora tudo fazia sentido, acabara de matar a charada e confirmar o que sua mente a dizia. Novamente seu coração a enganara, estava sentindo algo arder em seu corpo, mas disfarçou como pode, sorriu o máximo que seus lábios poderiam suportar. Estava gostando da pessoa errada novamente e como antes iria superar e ele jamais saberia que um dia ela havia pensado nessa possibilidade.

Quando Phyllype se virou seus olhos fitaram Louise e Walter descendo da carruagem e entrando em sua casa, sua respiração estava pesada, não sabia o que fazer, Katherine não saia de seu pé, Louise estava dentro de sua casa e não sabia como encará-la naquele momento, não sabia se contava o que aconteceu ou omitia os fatos, Louise ainda era sua melhor amiga, mas dizer a ela que havia beijado outra, parecia horrível. 

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Homens só fazem besteira 😒

Fadada ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora