Capítulo 11

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A Duquesa estava a uma certa distância conversando com o Conde Raimundo, um senhor de cinquenta e oito anos, viúvo e pai de três filhos, eles conversavam com um certo tom de segredo, o senhor ao notar a presença de Louise, a observou dos pés e a cabeça e deixou surgir um sorriso de contentamento nos lábios, o que fez Louise perder o equilíbrio das pernas, se sentiu zonza e com muita falta de ar. Deu alguns passos do local e tentou se apoiar em uma árvore ao seu lado.

_ Senhorita Louise? O que estas sentindo?

_ Nada, estou ... estou bem. Disse Louise ao perceber Pierre a segurando pela cintura, o toque e o aroma de seu perfume a deixaram assustada, estavam longe de todos, aos fundos de sua casa, não conseguia gritar ou corre, seu coração parecia parar ao olhar no fundo de seus olhos claros, que brilhavam de satisfação e desejo.

_tire... as suas... mãos de mim

_ que isso senhorita, estou tentando lhe ajudar. Disse Pierre com um pequeno sorriso no rosto

_Não preciso de ... sua ajuda. Louise esbravejou tentando sair do seu enlace.

_ Sua hostilidade é um tanto quanto... provocativa para um homem, devo admitir que sempre me encantei por esse seu jeito petulante senhorita Ockerman... deveria me agradecer afinal nenhum outro homem aprova esse tipo de atitude de uma dama. Disse Pierre a apertando ao seu corpo direcionando sua boca a orelha direita de Louise e sussurrando disse _Você deveria me agradecer, por um pouco de prazer, já que esse será o único que terá em sua vida. Falou Pierre descendo um de suas mãos pela cintura de Louise, que estava atordoada de tal forma que não conseguia se mexer, apenas sentia um calafrio tenebroso correr por todo o seu corpo.

Pierre se deliciava ao tocar o corpo de Louise, enquanto beijava seu pescoço até se aproximar de seus seios, quase amostra pelo vestido, Louise sentia nojo e repulsa daquele ser que não era digno de ser chamado de homem, sentia as forças se desvaindo de seu corpo a cada toque dele, jamais imaginaria que morreria daquela forma. Pierre a abraçava como uma cobra faminta, com uma das mãos rasgou o tecido do vestido e o corpete que cobria os seios de Louise, que já estava mais pálida que o normal, naquele momento odiou sua mãe, era culpa dela, serviu sua filha como um pedaço de carne a um lobo faminto, seria a moça desgraçada e que nenhum homem havia de querer, lembrou-se Ricardo e de como ele a dispensaria, se não morresse agora certamente morreria de tristeza e de solidão. Fechou os olhos e desejou a morte, perdeu totalmente as forças, só conseguiu ouvir uma voz familiar ao longe, antes de desmaiar. 

Fadada ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora