Capítulo 33

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No dia seguinte Louise acordou com os raios de sol iluminando seu quarto, espreguiçou-se e sentiu uma pontada na cabeça, passou a mão sobre sua testa e sentiu uma pontada de dor, só então as lembranças do dia anterior retornaram e percebeu que não havia sido apenas um pesadelo, estava perdendo a pessoa que ela mais amava, queria se levantar e vê-lo, mas não conseguiu, apenas chorou, chorou até não haver mais lágrimas.

_ Não chores minha querida, ele não iria querer te ver chorar... trouxe os alimentos que a senhorita mais gosta!

_ Não estou com fome Dade.

_ A senhorita precisa se alimentar!

_ Como ele está? Já acordou?

_ Ainda não querida!

Louise levantou-se e tomou um longo banho quente, tentando acalmar a dor que sentia, queria tirar todo o cansaço, pensamentos ruins, dor e sofrimento de seu corpo, não queria que vosso pai a há visse abatida, jurou a si mesma que iria ficar junto a ele até seu último suspiro, não pensaria no futuro ou em como seria sem ele, aproveitaria o tempo que lhes restavam juntos. Após terminar seu banho, vestiu um vestido leve, passou um pouco de pó de arroz no rosto, coisa que raramente o fazia, olhou para a bandeja que Dade havia trazido e sentiu o estômago revirar, balançou a cabeça tentando afastar o mal-estar e foi em direção ao quarto do pai.

Passou o restante do dia ao seu lado, em silencio, até adormecer deitada sobre o peito de Walter, ao amanhecer sentiu algo tocar seus cabelos, abriu os olhos com dificuldade pela forte lux que exalava pelo ambiente e só então viu que seu pai estava a sorrir enquanto acariciava suas mechas.

_ Bom dia minha menina!

_ Bom dia papai, como o senhor está, está com fome? Sente algo?

_Estou bem, minha filha só um pouco cansado!

_ Quer que faça algo para o senhor? Ou traga algo para se alimentar?

_ Quero ouvir sua voz, quero que leia para mim, como fazia quando era criança.

Louise passou boa parte da manhã lendo e conversando com o pai, o fez se alimentar, contou-lhes diversas histórias sobre os passeios a escondidas enquanto ele viajava, já ao anoitecer Amélia adentrou o quarto e pediu que Louise se retirasse para descansar.

_ Como se sente Walter? Deus nos um grande susto!

_ Estou bem, diga logo o que deseja, a conheço muito bem, sei que tem algo a dizer! Proferiu Walter tentando se sentar na cama.

_ Pois bem! Serei direta...diante de condição devemos estar preparados para o pior... e como sabe eu e Louise não somos compatíveis...

_ Então você quer se livrar dela antes que eu morra!

_ É para o próprio bem dela, nós duas dentro desta casa... por mais grande que seja, não será algo bom, você mais que ninguém sabe que somos bem diferentes e partilhamos de pensamento oposto, sem... você... virara um campo de guerra, ela não me obedece e já está passando da hora de se casar, logo não terá mais pretendes, ela precisa de um marido Walter você tem que pensar no futuro dela, Lorenzo não irá retornar, se perdermos tudo, não terei dinheiro para o dote, o que será do futuro dela Walter.

Walter suspirou, pela primeira vez Amélia tinha razão, ele não iria poder cuidar e proteger Louise, precisaria entregar seu maior tesouro nas mãos de alguém confiável e que iria protegê-la e amá-la, o difícil seria convencê-la a isto. 

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E agora!!! O que será de nossa Louise 😧

Amélia na mídia. 

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Fadada ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora