Fadada ao Amor

Capítulo 22

Montou sem muita dificuldade em boneca e cavalgou rumo a fazenda de seus vizinhos, ao chegar foi recebida pelo senhor Emanuel que sorriu ao vê-la, ajudou Louise a descer de sua égua.

_ Que bom vê-la, nunca mais apareceu, como está seus pais?

_ Digo o mesmo, estava um pouco ocupada senhor Emanuel, meus pais estão bem graças a Deus e o senhor?

_ Estou bem querida, vou colocar sua égua nos estábulos, entre Ana e Samanta estão na cozinha!

_Obrigada. Disse Louise entrando na casa.

Louise foi recebida por dona Ana que a abraçou e disse que estava com saudade, Samanta também estava feliz em ver Louise, as três conversaram durante a manhã toda, Louise as ajudou a fazer o almoço, enquanto conversavam sobre o passado de dona Ana e seus romances.

_ Lembro me como se fosse ontem, fugia de casa para encontrar um rapaz ao fundo de sua casa, fizemos isso por meses, era por pura diversão!

_ Quem imaginaria, minha mãe foi uma moça rebelde. Disse Samanta Rindo.

_ Rebelde não, apenas aproveitei minha juventude, casei depois de ter me divertido bastante.

_ Que bom, dona Ana deve ser assim mesmo.

_ E você minha jovem, deve aproveitar a sua também, não quero você triste ou se privando de conhecer outros moços por causa daquele moleque do Ricardo.

_ Mãe. Falou Samantha a repreendendo

_ Falei alguma mentira? Ele não presta, na verdade gostaria mesmo era que fosse minha nora.

_ Dona Ana, somos só amigos e a senhora sabe de quem ele gosta.

_ Aquela moça não é para meu filho, ninguém daquela família é confiável e você deveria ficar longe deles também. Eles só sabem prejudicar os outros e mentir, tenho pena de seu..., aiiii. Disse dona Ana ao se lembrar de algo do seu passado e acabou queimando seu dedo na panela. _ quer dizer de quem fica perto deles.

Dona Ana mudou de assunto e chamou todos para almoçarem, sentaram-se todos em uma grande mesa, almoçavam em meio a conversas e risos. Passaram o resto da tarde conversando na sala de estar, Louise se despediu de todos e disse a dona Ana que Phyllype havia lhe mandado um abraço, dona Ana agradeceu e a convidou para seu aniversário no próximo fim de semana.

Louise chegou já a tarde em casa, estava mais animada, tinha se divertido com a família de Phyllype, porém quando chegou em casa a primeira pessoa que encontrou foi Amélia, sentada na sala, aparentemente a esperando.

_ Louise? Chamou Amélia não muito contente.

_ Hoje não mãe.

_ Não estou lhe perguntando a sua opinião

_ Ok dona duquesa o que a senhora deseja? Disse Louise com sarcasmo

_ Não quero você na casa daquele povo.

_ Que povo?

_ Não se faça de desentendida, não quero minha filha na casa dos Monreool, eles não são o que você pensa!

_ Claro que não, eles são uma família feliz, coisa bem diferente de nós ma-mãe. Falou Louise subindo as escadas.

_ Isso não foi um pedido Louise, é uma ordem eu ainda sou sua mãe.

_ Sério, agora a senhora decidiu que é minha mãe, jurava que já tinha virada órfão de mãe.

Louise subiu as grande escadaria de sua casa irritada com os devaneios de sua mãe, sua mãe a odiava tanto que queria afastá-la de tudo e de todos que a fazia feliz, entrou em seus aposentos com o rosto vermelho de raiva sua mãe acabará de estragar o dia que estava sendo muito agradável, desamarrou seu vestido e o deixou passar pelo seu corpo pálido até cair ao chão, entrou na banheira com água morna, já preparada para sua chegada, mergulhou seu corpo e sentiu-se relaxada, desfrutou do silêncio e apenas respirou profundamente com a intensão de afastar sua irá. Infelizmente foi traída por sua mente que a fez lembrar das palavras de dona Ana, ao se referir a Ricardo, por alguns momentos ela conseguia esquecê-lo, principalmente quando estava com Phyllype e Nádia, estava com saudade dos dois melhores amigos, sorriu ao lembrar novamente de dona Ana dizendo que gostaria de tê-la como sua nora.

_ Só mesmo dona Ana para dizer algo assim, isso jamais acontecerá, sei que ele assim como eu o vejo como alguém de minha família.