_ Onde estou?
_ Graças a Deus, você acordou estava preocupada, como se sente?
_ um pouco zonza e dolorida, o que aconteceu? Indagou se levantando de uma pequena cama.
_ Quase foi atropelada, por uma carruagem, se não fosse aquele senhor, não sei o que haveria de ter ocorrido, ele parece bem preocupado, estas até agora esperando por notícias suas.
_ Irei agradece-lo...
_ Não senhora, iras ficar de repouso por mais algumas horas. Disse Fernando segurando seus ombros com delicadeza.
_ Já estou bem doutor!
_ Louise... o que aconteceu, estas bem querida? Perguntou Phyllype correndo ao seu encontro, com desespero.
_ Não, você estas me sufocando!
_ Perdoe-me, fiquei preocupado quando soube, que estava no consultório!
Nádia contou em detalhes o ocorrido para Phyllype, os dois agradeceram o senhor que havia a salvado e se surpreenderam, quando o mesmo abraçou Louise com tamanha intensidade.
_ Chegamos querida esposa, iras se deitar e descansar!
_ Estou bem, não preciso de mais descanso!
_ precisa sim, quero minha mulher bem descansada e animada. Falou lançando um sorriso malicioso para Louise.
_ Você não presta Monreool!
_ E sei que a senhora gosta!
_ Eu?
_ Sim, você senhora Monreool, você estas sentindo alguma dor?
_ Não, estou bem!
_ Não me parece, no que estas pensando?
_ Naquele senhor, senti algo estranho quando ele me abraçou!
_ Talvez seja apenas gratidão, ele te salvou e agradeço muito a ele, não sei o que seria de mim se algo acontecesse com você. Falou abraçando a esposa em seu leito, aconchegando-se em seus braços e respirando aliviado. _ A eu vi o que aquele doutor estava a fazer!
_ E o que seria?
_ Te tocando e querendo que ficasse de repouso por mais tempo!
_ Você fica uma gracinha quando faz essa cara de ciúme!
_ E a senhora deveria ter ficado em casa, com seu maridão!
Louise sorriu, da forma pomposa que o marido falava, ainda tinha o senhor que havia a salvo no pensamento, mas estar com Phyllype a distraia e a divertia, passaram o restante da noite conversando e trocando caricias, até adormecerem. Ao amanhecer Louise foi surpreendida com um café da manhã na cama.
_ Acho que irei sofrer mais alguns acidentes, para continuar sendo mimada deste modo!
_ Não diga isto nem de brincadeira Ockerman, agora coma tudo, para ficar forte!
_ Sim, senhor Monreool, quais seus planos para hoje?
_ Ficar de olhos na senhora, o dia todo!
_ Que tedio, que tal irmos resolver a questão do orfanato?
_ Precisamos esperar os bens do seu pai, serem liberados, após isto iremos oferecer uma boa contia para compra-lo, se ela não aceitar entraremos com uma ação contra a dona do estabelecimento, será algo bem fácil na verdade, só irá ser prolongado caso ela se negue a nos vender!
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Fadada ao Amor
RomanceSéculo XIX Em uma época, onde o único destino das mulheres era o casamento arranjado, Louise Ockerman sonhava com um futuro diferente, daquele que haviam traçado para ela. Lutar contra o casamento será uma tormenta que ela tentará fugir, mas no cami...