➢ 52: 'Por que você não esperou por mim?'

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Jung-Kook

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Jung-Kook

Eu tinha que correr contra o tempo, semáforos e um trajeto congestionado levaria todo o meu tempo.
Foi então que, uma luz em meu túnel apareceu.
No meu não, um anjo apareceu para ajudar a Lalisa.

Uma viatura da polícia, próxima ao local.

Eu me aproximei hesitante da viatura e cumprimentei os guardas enquanto retirava o capacete.

— Tarde. — Um dos policiais que estava aproveitando uma rosquinha açucarada sorriu, eu não sabia se essa seria a melhor tarde de todas. — Do que precisa, rapaz?

Eu pensei bem em dizer aquela frase: — Minha amiga está precisando de uma ajuda de polícia, tem um criminoso na casa dela e ele pode fazer atrocidades com ela.

Os policiais se entreolharam, haviam dois policiais, um estava mais atento, – no caso, o que não estava comendo nada, estava apenas escutando barulhos do tráfego –, e o mesmo se pronunciara com um ruído: — Nos informe o endereço, por favor.

***

Eu estava sentindo a minha garganta queimar e o meu coração palpitar cada vez mais, eu não sabia o que esperar, qual deveria ser a minha reação ou qualquer coisa do tipo.

Eu estava preparado para ver desde o pior até algo surpreendente, não sei se ela pode me passar um trote, se ela está me usando novamente ou se irei ver ela se amassando com aquele cara.

Acho difícil porém, coisas absurdas acontecem todos os dias.

A sirene da viatura estava acionada, maioria dos carros nos pequenos congestionamentos estavam tentando dar passagem para o carro. Eu estava seguindo incondicionalmente cada aceleração, cada curva.

Repleto de ansiosidade.
Curiosidade.
Medo e até mesmo paixão.

Não posso negar que eu largaria tudo o que eu estivesse fazendo para correr até ela.
Mesmo com ela me apunhalando pelas costas, cá estou, correndo contra o vento para acudir a sua situação.

Em menos de quinze minutos já estávamos dentro do quarteirão, acelerando mais e mais.
Não havia a palavra limite.
Ele não conhecia a palavra limite.

Tanto que, quando nós chegamos, percebemos que a porta estava entreaberta, os policiais chutaram a porta com raiva e apontaram a arma na direção do chão, onde lá estavam eles.

Ela estava com parte das roupas amarrotadas como se fossem lençóis, ela estava quase seminua se ele houvesse arrancado a malha rosa de seu corpo.
Havia uma pequena gota no chão, uma aqui, outra ali, outra acolá...
Ele agrediu ela.

— Parado aí, você está preso por acusações de abuso sexual e pornografia. — Disse o policial de pele cor café, que estava contornando a sala para deter o canalha. — Oh Se-Hun, você será encaminhado para a delegacia mais próxima e terá direito à uma ligação.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora