➢ 22: Jogos Sem Juízo.

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> Lalisa

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> Lalisa.

Raiva ou fúria?
Qual era a palavra certa para descrever o meu imenso descontentamento naquele e nesse exato momento?

— Que vizinho idiota filho de uma puta! — Grito assim que bato com ignorância a porta de casa, além de estar com as roupas completamente ensopadas, o meu ânimo não estava nem um pouco bom. — Ele vai arder no fogo dos infernos! Que raiva!

Assim que eu ergui o meu olhar, percebo a presença de Madalaine, me encarando surpresa, o seu olhar estava não só surpreso mas também assustado.

Oh merda.

— Madalaine… O que você… Ao certo ouviu? — Eu pergunto, incerta, ela soltou uma leve risadinha e continuou a passar o pano na mesa.

Ela estava numa distância razoável, talvez ela não tenha escutado.
Quem diabos eu quero enganar? Se brincar, até o idiota escutou.

E era para escutar mesmo!

Ela hesitou, contra a sua risada, disse: — Eu vi parte do seu… Banho, senhorita, e escutei as ofensas também.

Ela deixou a risada escapar, eu não acredito nisso.

Me aproximo da mesa, hesitante e a cumprimento: — Perdão por isso, Madalaine... Eu não havia visto você aqui, perdão.

Ela terminou de rir e me encarou: — A senhorita não precisa pedir por perdão... — Ela deixou o pano na mesa e cruzou os braços: — A senhorita precisa tomar um banho e trocar essas roupas, por mais que estejamos em meio a primavera, você pode pegar uma friagem.

Balanço a cabeça, tentando cobrir o meu torso com os meus braços de uma maneira discreta...
Oh não!

— Madalaine... Exatamente… Quando você chegou e o que você viu? — Eu me esqueci completamente de que ela pôde ter chegado quando o Se-Hun esteve por aqui!

Ela puxou o pano da mesa, encarou os lados da sala de jantar e voltou o olhar a mim: — Eu estava na ponta da esquina, já podia ver a senhorita sentada na sarjeta da porta… De cabeça baixa, vi o garoto que vive na casa ao lado te encarar por alguns segundos e então, molhar a senhorita com a mangueira de jardim.

Menos mal.

— Só isso!? — Pergunto, ela estranhou e balançou a cabeça.

— Sim, senhorita… — Ela riu. — Por quê?

— Oh não... Nada. — Eu começo a caminhar na direção da escada, isso era uma boa notícia em meio ao caos, ela não havia visto o Se-Hun aqui. — Obrigada, Madalaine… Bom serviço.

— Bom dia, senhorita. — Ela sorriu, mostrando todos os dentes pouco amarelados, eu acenei e corri na direção das escadas.

Me lembro das palavras em pedido do vizinho: "Vá trocar as suas roupas, você vai sair comigo agora."

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora