➢ 1: Um dia animando.

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>Jung-Kook

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>Jung-Kook.
>San Antonio.

Termino de mastigar a torrada que eu estava comendo e corro na direção da porta, eu havia, literalmente, capotado da cama.

O meu despertador, havia quebrado, resumindo, eu preciso comprar outro.
Já que o Jimin me abandona justamente quando eu não tenho um despertador.

A Tia Selly costuma levantar cedo, por mais que os seus sessenta anos estejam à flor de sua pele, ela continua frequentando a academia todas as manhãs.

Mas não faz errado.
Ela assinou o plano anual, ela tem que usar mesmo.
Nem que seja para tirar fotos e postar nas redes sociais.

Mas voltando, procuro no cabide de chaves da casa que fica preso à parede da cozinha, na mesma parede que se sustentam a coifa e a coisa toda.

Pego as chaves de casa e as coloco misturadas com as chaves da minha moto, eu não acredito.
Já são 07:30 e eu ainda estou aqui...
Espero não levar uma multa por excesso de velocidade hoje.

Caminho até a porta, descendo os três degraus e puxando a maçaneta da mesma, puta merda, o capacete.

Volto, ainda com a porta aberta e subo as escadas correndo, até o quarto que a Tia Selly havia me dado, procuro com o olhar, na cabeceira da cama, na cadeira...
Ali, jogado no chão ao lado do pufe azul naval.

Puxo o capacete e fecho a porta do quarto, correndo na direção das escadas.
Tudo para sair: OK.
Corpo: OK.
Estou pronto.

É... Já estou mais do que atrasado.

Apoio o capacete na pilastra que havia na varanda em frente à porta, tranco a mesma e puxo o capacete de volta, – eu deveria ter saído pela porta que dá na garagem, não na varanda –, corro na direção do portão e clico no botão do controle automático, fazendo o mesmo abrir a garagem.

Não estou com paciência nenhuma.
Espero que eu pegue a aula do professor Robert.

Ele sempre chega atrasado, não importa o que aconteça.
Coloco o capacete em um dos lados do guidão e subo na moto, encarando o meu bem mais precioso nessa vida.

Minha Harley-Davidson Street 750¹, eu juntei o meu dinheiro por quatro anos para conseguir isso, eu fiz poucas e boas para juntar o seu preço.
Valeu a pena, cada esforço.

Passo a perna e puxo as chaves do meu bolso, coloco o molho no meu joelho e puxo o zíper da minha jaqueta, coloco o capacete e fecho a fivela.

Enfio a chave na ignição e vejo os ponteiros da mesma ascender e descrer para o zero novamente, acelero e dou o impulso final no pedal para acordar a moto.

Saio sem velocidade da garagem e então, pressiono o botão no controle da garagem, o automático fechou e então, eu pude sair da garagem.

Até a minha atenção se voltar à outra coisa.
A mulher que vivia na casa ao lado.
Caralho.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora