➢ Prólogo.

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> Jung-Kook>Seven years earlier

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> Jung-Kook
>Seven years earlier.

Eu estava desenhando no meu quarto, jogado na minha cama, – eu não sou um adolescente convencional americano, – não tenho um quarto imundo e lotado de roupas jogadas para todos os cantos.

Tenho um quarto… Até que arrumadinho para um garoto de dezessete anos.
Sem pôsteres pornôs colados nas paredes... Sem caixas de pizzas vencidas.

Eu sou até um garoto de boas notas.
Não uso drogas em qualquer local…
Mas eu bebo.
E a minha mãe odeia isso.

Eu estava terminando de desenhar uma espécie de retrato de uma mulher, parecida com a imagem da Lara Croft… Estou viajando.

Até que os meus rabiscos de grafite suave foram interrompidos pelo som das batidas na porta de madeira do meu quarto, logo em seguida, a porta fez um ruído insuportável e se abriu, revelando a imagem da minha mãe.

E a sua cara não era nada boa.

— Oi, mãe. — Eu digo, me levantando da cama e jogando o lápis sob a folha do desenho, eu estava sem camisa, apenas com a minha calça de moletom.

Cruzo os braços e vejo a mesma fechar a porta: — Mãe? Precisa de alguma coisa?

Jeongguk... — Ela suspirou, ih, não é coisa boa. — Eu preciso falar com você... Sobre um assunto delicado, filho.

— Pode falar.

Ela foi direta, dizendo rapidamente o seu recado: — O seu pai quer que você saia de casa.

O susto tomou o meu rosto, tomando a minha expressão assustada e congelando o meu corpo.

— O quê?

— É, Jeongguk... Eu não pude fazer nada para te ajudar, filho. — A minha mãe estava terminando de me enxotar de casa.

Literalmente.
Ela estava me chamando de Jeongguk, então, a situação não era uma mera brincadeira.
Não mesmo.

— Como você pode... Dizer que não pode me dar um espaço em casa? — Pergunto, eu não estou apenas assustado mas, também incrédulo por isso.

Ela caminhou em minha direção, ela estava um pouco descabelada, os meus olhos eram os únicos que estavam conseguindo agir.
Os meus neurônios motores não estavam mais funcionando.

— Eu tentei conversar com o seu pai, Jeongguk. — Lamentou ela, vem cá, isso é sério? — Mas ele disse quê... Não podia continuar alimentando você às custas dele… Você já tem dezoito anos, filho...

Resumindo…

Eu fui enxotado da casa dos meus pais.

Eu não tinha como e para onde correr.
A minha avó que morava numa cidade, a mais próxima, de Michigan, faleceu há três anos.
Eu realmente não tenho mais para onde ir.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora