➢ 5: Revista de Decoração.

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> Lalisa

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> Lalisa

Nós deixamos a Rosé em sua casa, provavelmente, perdemos dez minutos de despedida com ela.
E ela apenas gostaria de dizer que eu deveria fingir não saber de nada.

A verdade é, não entendo o porquê de um jantar na casa dos nossos novos vizinhos.

Eu já conheço o Jimin e a sua tia... Não faz sentido, jantar na casa dos novos vizinhos.

Dou de ombros e apenas continuo a seguir o trajeto com o Jimin, ele não era um garoto de muitas palavras.
Ele era o contrário da Rosé.
Isso é fato.

- Eu nem te perguntei... - Ouço o mesmo iniciar um diálogo, no qual eu nem estava prestando atenção, eu estava avoada por conta das suas palavras anteriores. - O que você pretende cursar?

- O quê? - Me desprendo da janela, tomando em conta que não havia motivo para dar uma de adolescente rabugento. - Desculpe, não escutei.

Ele estava sem jeito: - Eu perguntei, o que você iria fazer na faculdade.

- Química. - Olho atentamente para o painel do carro, os meus olhos estavam deslizando sorrateiramente na direção dos ponteiros do velocímetro, não gosto de velocidade.

- Uma boa opção... - Ele disse, a sua entonação de voz era claramente algo que entregava o seu sentimento de desconforto, e... Eu precisava dizer algo.

- Não se sinta culpado.

- Culpado por quê?

- Por ter me falado aquelas coisas sobre o Se-Hun. - Olho de soslaio em sua direção, eu estava envergonhada. - Entendo que a sua intenção não era de me magoar.

- Olha, Lisa... - Ele puxou e soltou o ar vagarosamente, a velocidade diminuiu e passamos por uma lombada, essa rua parece não ter mais final algum. - Eu não quis... Dizer que ele é uma péssima pessoa, e muito menos, foi a minha intenção te magoar de alguma maneira...

Ele não me parece ser um garoto malvado: - Eu tenho consciência do que faço... Sei que o que eu disse, foi extremamente inesperado e incoerente mas... O nome desse cara não é lá um dos melhores.

Acabo soltando uma risada fraca: - Se ele mudasse de nome, ele não seria uma pessoa má?

- Lisa... Eu não quis insinuar isso. - Ele não estava olhando em minha direção, e isso era algo bastante favorável para mim. - Eu apenas penso dessa maneira, se fosse a minha irmã, por exemplo, ou a irmã da Rosé, eu não iria gostar de ver um cara como ele saindo com elas.

- O que é um cara como ele? - Ironizo e ouço uma resposta rápida de sua parte:

- O tipo que gostaria de influenciar pessoas a usar coisas nocivas.

- Que tipo de coisas nocivas?

- Drogas, entorpecentes e outras merdas.

- Você está insinuando que ele é um drogado? - Essa conversa estava saindo dos eixos, essa era a única certeza que eu tinha, estamos conversando como se fôssemos íntimos.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora