➢ 57: 'Completo Bastardo'

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Lalisa

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Lalisa

— Eu irei matá-lo, Ji-Hyo! Eu esganarei ele! — Eu estava quase gritando ao telefone, o meu peito estava inflando de raiva e isso me parecia inadmissível.

Eu não deveria estar me sentindo furiosa ou muito menos, tendo um ataque de pânico por causa do vizinho.
Me parece extremamente hipócrita.

Você está com ciúmes, isso é normal. — Ji-Hyo falou e senti que ela entortou o nariz —, na verdade... isso não é normal não, ciúmes não faz bem para ninguém mas… bem... você entendeu.

— Ji-Hyo… eu quero pular no pescoço dele, isso não é normal. Isso não sou eu. Eu nunca me senti assim com alguém antes. — Eu enfim, cansada de andar e rodar pelo quarto todo, caí na cama, bufei e cavei minhas unhas contra as minhas mãos. — Como ele pôde... E em tão pouco tempo, Ji-Hyo?

Lalisa, eu sinto muito em dizer isso para você mas… Você é a última das pessoas que pode estar tentando julgar alguém nesse momento.

Revirei os olhos: — Você deveria me ajudar, Ji-Hyo. Não jogar mais ainda na minha cara tudo o que aconteceu.

Você precisa se acalmar, hm? — Ji-Hyo falou e estranhamente, escutei algo cair do outro lado. — Caralho!

Olha só, a dona da calmaria está me pedindo calma.

Você deu um ramalhete de flores para ele… quem aceitou foi a cabelo água-de-salsicha, você saiu correndo igual uma mocinha de filmes e ele não foi atrás de você... — Ji-Hyo soltou uma risada malvada no fundo —…eu sinto muito, Lalisa. Mas acho que você deveria esquecer a faculdade de química e ir para Hollywood.

— Ji-Hyo, a sorte é sua que não enviam cajadadas pelo correio. — Eu falei, até tudo bem, conversar com a Ji-Hyo mesmo sofrendo várias piadas era bom, ela deixava a situação mais leve.

Espera, quando você fugiu, você fugiu chorando? — Zombou ela novamente e quase morrendo de rir.

— Ji-Hyo, eu te liguei para que você me ajudasse, não para rir da minha cara. A culpa é sua que isso aconteceu, você me falou que eu devia fazer isso.

E eu ia adivinhar que ele tinha o título de cretino? — Ji-Hyo ironizou — ah sim… você já tinha me falado que ele era um bastardo antes, mas acredito que não foi pelo mesmo motivo, não é?

Eu falei dele para a Ji-Hyo… No dia que estávamos indo buscar a Alex e a vovó.
Ele estava comigo.

— A Alex discorda totalmente disso — eu falei, cabisbaixa.

A ALEX? — Ji-Hyo gritou e gritou. — COMO ASSIM A ALEX CONHECIA ELE?

— Não precisa se exaltar… na época do meu aniversário, a Alex veio me visitar com a vovó...

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora