➢ 35: Uma Pequena Mentirinha.

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> Jung-Kook

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> Jung-Kook

Eu estava sentado, encarando o seu rosto sereno com pouca iluminação graças às luzes das casas próximas da costa.

Ela era tão linda...
E o meu real pressentimento.
Eu quero beijar ela, mas não da mesma maneira que eu desejava quando eu apenas a havia visto na porta de sua casa.

Era tão... Estranho... Eu estava sentindo coisas estranhas, coisas que eu nunca me permiti de sentir por absolutamente ninguém.

Eu posso confiar nela.
Ela não vai quebrar o meu coração.

Eu estava à disposição dela, o que ela quisesse, eu iria dar a ela.
Eu nunca estive tão… Preso em alguém como estou nela.

Ela me olhou, o seu olhar se acertou no meu como se estivesse planejando algo impessoal: — Por que você me trouxe aqui?

Eu não te disse que iria dar qualquer resposta rápida à ela?

— Porque você consegue me deixar distraído. — essa foi a verdade, e claramente, eu escutei as suas risadas.
Era satisfatório sentir a vibração da sua risada, ver o seu sorriso aberto, os seus olhos encantados.

Eu preciso ser o primeiro a abrir o jogo comigo mesmo, talvez, eu esteja realmente, apaixonado por ela.

E eu não consigo acreditar que estou dizendo algo assim.
Eu? Jeon Jung-Kook? Apaixonado? Por uma garota que conheci há duas semanas?
Isso não faz sentido nenhum.

Mas realmente… Dizem que quando é pra ser, será.

— Você é realmente, um bobo. — ela disse, eu soltei uma risada e encarei o seu semblante, ela realmente, não acreditou em minhas palavras. — Um bobo cretino, eu diria.

Eu ajustei a minha postura e cruzei os meus braços, a encarei e perguntei: — Por que você está impressionada?

— Você deveria ser humorista. — ela riu e me encarou: — As pessoas pagariam para assistir o seu show, duas ou três vezes.

Eu soltei uma risada, a minha caixa torácica se moveu profundamente com a minha respiração, eu tinha a coragem e as minhas mãos, tanto que eu o fiz.

Eu puxei suavemente o seu pescoço e a encarei, os nossos rostos estavam extremamente próximos, o meu nariz teve a oportunidade de acariciar a sua bochecha, ela estava imóvel e com a respiração entrecortada: — Pelo que eu saiba, um humorista não faz isso.

Eu não fiz nada com ela, eu tive a oportunidade de beijá-la, porém, não o fiz.
Breves segundos, sentindo o seu perfume e a maciez de sua pele natural, eu me separei.

Ela estava com um pesar claro, de sensibilidade.
Isso significa que eu mexo com ela.

Ela, hesitante, mordeu o lábio inferior e falou: — Já... Já está tarde, acho melhor voltarmos.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora