➢ 14: "Eu Estarei Sozinha Em casa".

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> Jung-Kook

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> Jung-Kook

Perdido não era uma palavra muito correta para expressar a minha situação nesse momento.
Eu diria quê... Furioso era uma palavra bem mais correta.

— Porra, legislação tributária? — Resmungo, a Rosé estava surpresa ao meu lado, encarando o seu caderno.

— O que disse? — Ouço a sua voz, ela encarou o meu rosto e em seguida, encarou a lista em minha mão, ela recuou num grunhido e começou a rir. — Porra, você se fodeu.

Olho de soslaio e deixo o papel cair em meu caderno, suspiro e solto uma risada forçada: — Haja paciência...

— E quando você tem que entregar? — Ela perguntou, puxando a folha, se não fosse suficiente, eu ainda tinha outras preocupações em minha cabeça.

Tipo a garota assaltada que está com um baita vacilão.

— Sete de abril… — Murmuro, encaro o seu rosto e vejo os olhos intactos e castanhos me seguindo desacreditados.

— Garoto? — Ela arregalou os olhos, ainda surpresa e perplexa. — Você não está testando novas… Formas de entretenimento, não né?

— O quê? — Ela me retirou dos pensamentos da garota. — De que merda você está falando? Óbvio que não, eu não estou fazendo isso!

— Cara… Leva na boa… — Ela riu, me devolvendo o papel. — A data limite de entrega é dez de março, não precisa ficar irritado só porque eu te perguntei uma coisa, sossega um pouco.

Reviro os olhos, e quando eu pensei que ela iria me deixar em paz com a bela tarefa a se fazer, percebi que estava completamente errado: — Por que você está tão irritado?

— Não estou irritado.

— Então irado?

— Porra! Pensando! Eu estou pensando! — Não nego que o meu tom de voz possa ter assustado ela, e não assustou, porém, foi o suficiente para fazê-la estranhar a situação.

— Jung-Kook, eu te conheço há alguns anos, fofo. — Ela riu, ela se virou e se sentou na lateral da cadeira, tocou o meu ombro e ergueu a sobrancelha: — Eu sei que há algo de errado com você, e não é só culpa desse trabalho.

Conheço a Rosé, ela é dois anos mais nova que eu, entretanto, a sua inteligência consegue assustar qualquer um, eu e o Jimin vamos sair esse ano da faculdade, e ela não.

Ela sempre resmungou por culpa disso, e por sua insistência, conseguiu várias coisas.
Então eu duvido que ela vá me deixar em paz.

— Ande, diga para mim, o que te aflige? — Ela estava zombando da minha cara, e isso era algo bastante perceptível.

— Roseanne, eu apenas quero pensar sobre o trabalho, OK? —  Pergunto, ela soltou o meu ombro e recuou ao seu lugar. — Você sabe que esses são a maioria dos meus problemas então... Não se preocupe.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora