> Lalisa.
> Terça-Feira. Março, 03.Quando eu me levantei da cama, tive uma leve surpresa, a minha cabeça estava doendo um pouco, faltavam singelos dois dias para o meu aniversário.
Eu me arrastei das cobertas, caminhei até o banheiro que tinha no meu quarto e empurrei a porta branca, – ainda não tive o cuidado de trocar nada fixo do quarto –, eu encarei o meu reflexo no espelho, eu estava com os fios do cabelo totalmente desnorteados, eu precisava tomar um banho decente e lavar esse cabelo impregnado de humilhação.
Eu me sentei no vaso e, merda.
A minha menstruação havia descido.Não sei se isso é algo bom, por conta do Se-Hun, ou ruim por conta de ter que passar o meu aniversário nessas condições.
***
— Bom dia. — Eu digo, indiferente, eu não queria mas, já estava acostumada, tudo bem, não celebramos tantos aniversários, eu deveria apenas deixar fluir.
— Bom dia, filha — Ouço a minha mãe dizer, eles já estavam na mesa, comendo o bendito café apressadamente para sair o mais rápido possível.
— Que horas vocês vão sair? — Pergunto, tentando esconder a minha leve tristeza, eu queria entender, por que as coisas acontecem dessa maneira?
— Às nove. — Respondeu o meu pai, ele estava mexendo no celular, para variar. — Você quer que eu dê uma carona até a faculdade?
Não nego que a sua oferta me assustou de imediato, mas eu realmente precisava: — Se você puder, eu aceito.
— Posso, termine o café e nós saímos. — Ele disse, deixando a mesa.
O que raios deu em meu pai por cinco anos seguidos?
Encaro as suas ações, era… Inacreditável, eu não conseguia acreditar de qualquer maneira!
— Lisa… — Ouço a minha mãe, sem jeito, tocar o suco e ao me encarar, percebo que a sua expressão era infeliz: — Filha, o seu pai não queria ir justamente no seu aniversário de dezoito anos, ele sente muito por ter que sair.
— Ah claro, como se ele não pudesse cancelar. — Eu solto uma risada fraca. — Sei que é apenas uma data, não é importante para ele mas, não se baseia nisso, mãe.
— Lalisa… Você importa para ele sim… — Antes que ela possa defender ele, eu a interrompo:
— Não, eu não estou me referindo a nível de preocupação, nada disso. — Resmungo, e eu tenho um objetivo para alcançar até o fim dessa conversa: — Mãe, há algo de errado com ele! Você não percebeu? Ele sempre tem estado longe, nunca diz algo com um sorriso, eu realmente, não entendo como ele consegue ser tão frio com alguém.
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My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban
Fiksi Penggemar❥ - Jeon Jung-Kook × Lalisa Manoban 𝐌𝐄𝐔 𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎, 𝐔𝐌 𝐂𝐑𝐄𝐓𝐈𝐍𝐎 -, Jeon Jung-Kook era um rapaz convencido de si, nada arrogante porém confiante, depois que os seus pais expulsaram o garoto de casa, a generosa tia de seu amigo excede...