➢ 9: O Salvador da Pátria.

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> Lalisa

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> Lalisa

Eu saí correndo, não perguntei o nome do homem, não pedi seu telefone e muito menos agradeci corretamente.
Mas eu estava atrasada e isso era mais importante.

Eu já estava no escritório do principal, eu estava sozinha na sala, encarando a mesa em L que quase preenchia todo o espaço da sala, havia um computador na parte maior do L e muitos documentos, adornos clássicos e uma cadeira de couro provavelmente giratória.

A sala era branca com detalhes em preto, em específico, o vaso de grafiato, em tom de ferrugem estava auxiliando na combinação entre a mesa de madeira e o restante da sala.

As plantas eram clássicas, dracena pau d'água¹⁹, e então, a minha distração foi óbvia ao escutar a porta de MDP²⁰ branca e sólida se abrir, revelando a imagem de uma mulher de cabelos ruivos preso num coque, em meio aos seus sessenta anos e com grampos aparentes no cabelo.

Ela carregava um regador verde em mãos, ela tinha uma estatura média e claro, um rosto sem rugas.
Ou era maquiagem, ou era seu rosto real com muito colágeno há tempos.

— Oh! — Ela se assustou com a minha presença, ainda caminhando na direção do vaso de plantas que ficava entre a mesa e a janela de vidro. — Bom dia, senhorita. Precisa de ajuda?

Provavelmente, o meu cabelo estava bagunçado, a minha roupa quase perfeitinha obviamente está danificada, o meu joelho está dolorido e sim, sangrando.

Eu preciso comprar jeans mais resistentes.

Ou não ser assaltada...

Acho que comprar jeans mais resistentes é mais seguro.

— Hã… Sim. — Digo, procurando um dos documentos de identidade em minha bolsa. Abro a mesma e puxo a minha carteira. — Eu… Sou a Lalisa Manoban... Vim para buscar os...

Ela me interrompeu com uma risada convicta: — Para resolver os assuntos da unidade, certo!? Claro que sim, srta. Manoban, sente-se.

Ela ergueu a mão, com um sorriso sólido e ofereceu a cadeira fixa no chão para que eu me sentasse.

Me sentei e pousei a minha bolsa em meu colo, passo os dedos em meu cabelo numa tentativa de colocar os fios rabugentos em linha.

Ela deixou o regador na bancada da janela, se sentou na cadeira presidente e puxou o cordão da armação do óculos e me encarou: — Bom, srta. Manoban… — Ela puxou um dos papéis e então, cruzou os dedos na madeira fria. — Temos alguns assuntos pendentes…

Ela riu, sorrio e então, retiro a minha mão dos cabelos, ela gemeu de susto: — Oh senhor, o que houve com as suas mãos?

Olho para a minha mão esquerda, haviam alguns arranhões leves: — Eu... Sofri um acidente no caminho da faculdade.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora