➢ 36: Ele é um Cretino Miserável!

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> Lalisa

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> Lalisa.

A minha despedida com a Alex e a vovó foi totalmente deprimente…
Mas eu sinto que não foi apenas por sua saída.

— Eu sou muito, muito, muito burra, Ji-Hyo. — resmungo, me jogando na cama enquanto mantenho o fone de ouvido preso em meus ouvidos.

Espera, espera, espera — ela começou a rir — Você está me dizendo quê… Está magoada por ter magoado o seu vizinho? Eu acho que a melhor coisa é o fato de saber que você se importa com ele, e essa é a melhor notícia que recebi hoje.

— Sim. E eu estou muito confusa e você não está me ajudando em nada.

Por favor, só assume que você está esquecendo aquele canalha do Se-Hun — ela disse, eu revirei os olhos e encarei as minhas mãos, eu já não mantinha o anel em meu dedo anelar.

— Eu não... Posso simplesmente esquecer. — falo, um pouco chateada. Não posso negar que ultimamente, o Se-Hun vem me deixando extremamente desapontada. — Ele está comigo há um tempo.

Lali… Me escute com atenção, hm? — pediu ela, sua respiração estava pesada, ela puxou o ar e o soltou. — O tempo é o principal artefato que pode separar alguém, ou unir alguém.

— O quê?

O Se-Hun poderia estar ligando todos os dias para você, poderia estar procurando saber sobre você todos os dias. — disse ela. — Mas ele não o faz, ele nem sequer se dá ao trabalho de ligar para você. E o melhor? Sempre que você procura ele, ele sempre está ocupado com alguma celebração estranha.

Ela está certa.

Ele não é bom para você, Lali. — ela estava convicta de sua resposta — Você merece alguém que te trate bem. E ele, não vai fazer isso por você.

— Mas, Ji-Hyo...

Mas nada, Lalisa. — ela me interrompeu e disse: — A relação de vocês já não é amor e amizade, eu como testemunha, nem posso dizer que tem amizade no meio. O Se-Hun só quer brincar com você, Lali. E por favor, não seja o brinquedinho favorito dele.

— Você está certa.

Sim, mas isso não é uma questão de estar certo ou errado, amiga. — resmungou ela. — Preste atenção, hm? A partir do momento que só você vai atrás, isso vira uma situação de inquilinismo⁴⁴! Não. Inquilinismo não, a situação de vocês já está próxima de parasitismo⁴⁵.

— Ji-Hyo… Eu sei que você ama dar exemplos com situações desnecessárias mas… Somos duas pessoas, não estamos no reino animal.

Ah não? Porque o seu "namorado" é um cachorrão.

— Não seja chata. — resmunguei. — Mas por que raios seríamos capazes de viver numa relação de parasitismo?

Porque só uma pessoa se beneficia com essa relação, mas eu acho que nenhum dos dois estão sendo beneficiados, ou seja vocês são desarmônicos.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora