➢ 24: Beijo Surpresa

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> Lalisa

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> Lalisa.

OK, eu estava rindo horrores.
Ele ficou sem graça com a Madalaine? Minha nossa!

Eu puxei o meu moletom e encarei o quão ridícula eu estava, eu não consegui segurar a minha gargalhada.
Aquele vizinho é esquisito e me faz sentir coisas bipolares.

Novamente, cá estava eu seminua na frente do espelho, e talvez, eu percebi o que foi que fiz.
Eu me sentei nele de uma certa forma.

— Oh não! — Surpresa, levei a minha mão à boca, percebi a vermelhidão aparecer em minhas bochechas. — O que foi que eu fiz?

Mas agora… Me lembrando de suas palavras… "Sai de cima de mim"… Me pareceu convincente...
Ele realmente não quer nada comigo...
Eu acredito.
Ele ficou muito apreensivo quando isso aconteceu.

Talvez eu possa dar uma chance a ele.

Eu puxei a minha camiseta listrada de mangas curtas, encarei bem as roupas e decidi que o macacão jeans iria servir.

Eu me vesti lentamente, – agora sim, eu estava envergonhada por conta do ocorrido –, o que ele pensou?
Ele ficou com uma certa raiva…
Oh, OK… Esse vizinho é encrenqueiro.

Eu puxei o meu celular da cama, por sorte, a calça era um pouco folgada, era confortável… Eu deveria levar a minha bolsa… Não estou em um bom momento para esbanjar calcinhas…
Tudo bem, eu não acho que tenha necessidade…
Mas… Seria bom prevenir.

Eu procurei a minha carteira de mão pequena e caminhei até o banheiro, – ainda me custa acreditar que estou saindo nessas condições –, preenchi a minha carteira com um único descartável e voltei ao quarto.

Ao encarar os fios bagunçados, me lembrei de quase ter enforcado o seu pescoço...
Ele me chamou de masoquista…
Ele tem péssimas intenções!
Mas não compreendo.

— Vamos lá... É só um trato… — Eu encarei o meu reflexo no espelho, guardei a carteira em meu bolso esquerdo e arrumei o meu cabelo, ele conseguiu... O meu cabelo está todo bagunçado! — Um mês e meio… Passa rápido.

***

Ele realmente, me levou a um estúdio de tatuagens: — Por que estamos em um estúdio de tatuagens, Jung-Kook?

Ele estacionou a sua moto em uma vaga, desceu e retirou o capacete, eu também retirei o capacete e encarei o mesmo, ele começou a rir e respondeu: — Porque esse era o lugar que você precisava me acompanhar.

— Eu não gosto de agulhas. — Isso era de fato, uma bela mentira. — Eu tenho pavor de agulhas.

— Você não vai tomar uma vacina ou sequer uma injeção. — Ele riu, guardando o molho de chaves em seu bolso jeans. — Vamos logo… Eu trabalho aqui.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora