➢ 15: 'Relação de colegas'

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> Lalisa

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> Lalisa.

Eu estava saindo da faculdade, era horário de almoço.
Eu fiquei fascinada com alguns professores.
Decepcionada com outros.

Química, não é só química.

Tantas piadas fazem sentido.

Eu estava tentada a ir até a praça de alimentação do campus, porém, eu resisti.
Sabia que não teriam sanduíches tão fortes.

Enquanto eu estava cruzando o pátio, eu não pude ignorar a presença do vizinho ignorante.
Ele estava conversando com uma mulher de expressão amigável… Até um rapaz passar por eles.

Eu encaro, tentando passar despercebida, o rapaz que usava uma jaqueta do time de futebol da universidade disse algo, e a última coisa que pude ver, foi o vizinho arrogante acertando uma bola clássica Wilson NFL nas costas do jogador.

Oh não, deve ter machucado.

Eu aproveitei a distração e cruzei o pátio.
O que raios o jogador disse ao vizinho cretino para fazê-lo acertar uma bola nele?

Dou de ombros e um alerta claro me chamou para realidade, era o Se-Hun.
Ele estava me ligando.

Me nego a atender e então, saio do pátio da universidade, mas infelizmente, ouço o toque de chamada, ele estava insistindo, então deve ser importante.

Assim que eu me aproximei da esquina da universidade, resolvi atender à sua terceira chamada.
Eu não estava chateada.
Apenas não queria escutar as suas desculpas.

— Você se divertiu muito na festa da sua prima? — Eu ironizo, enquanto eu atravessava a faixa de pedestres com cautela, a lanchonete ficava na esquina da faculdade.

Qual prima? — Ele perguntou, estressado, já eram doze horas, a sua voz era grogue e sonolenta.

Isso não pode ser.

— A garota de sua festa. — Reviro os olhos, empurrando a porta de vidro da lanchonete, encaro o cardápio digital e ouço uma risada forçada na linha;

Ah, a Kate. — Ele sabia do que eu estava falando. — Ela fez vinte e um… Mas não vamos falar sobre isso.

Ele ainda me parecia estranho: — Sobre o que você quer falar então?

Sou a última da fila, o som de ruídos de conversas estavam fluindo em meu ambiente, então, isso significa que o Se-Hun estava sozinho.

Sobre o dia que você vai ser dezoito — A sua risada foi alta e dolorosa, ele gemeu de dor e então, ouço um barulho esquisito. — Eu vou te visitar.

Hesito, porém, eu falo: — Não venha no dia cinco!

O quê? Por que não? — Ele perguntou, assustado, percebo que o seu tom estava mais sério do que o normal.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora