➢ 66: 'Ame-me ou deixe-me'

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Jung-Kook

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Jung-Kook

Tudo foi extremamente rápido.
Ao chegar na festa, fui recolhido por um par de mãos. 

Judy, em pouquíssimo tempo, estava invadindo meu espaço, ao me puxar e encurralar contra uma bancada de mármore numa cozinha compartilhada por diversos casais. 

Assim que ela meteu sua língua em minha boca, senti que a mesma estava carregada de álcool. 

Por que merda vim?
Porra, já estou grandinho para saber que isso não daria certo. 

— Judy. Judy. Judy! — Eu estava em tentativas frustradas, tentando separar sua grande vontade de me agarrar e cessar a mesma. 

Mas era impossível.

— Ande… Jack… — Ela nem sabia o que estava falando, ela estava incrivelmente bêbada. — É meu aniversário… Por que você está me tratando assim, hm?

E ela voltou a me beijar.
Isso é estressante. 

O local foi se esvaziando lentamente, a música estava muito alta, deixava de ser uma melodia e tornou-se um barulho. 

Eu precisava beber no mínimo dois copos de vodka para me embebedar sem consciência e fazer o que ela quer. 
Mas está complicado. 

Eu estou aqui com um motivo: tirar toda a merda da minha cabeça. 
Porém, é frustrado. 

Eu só estou me prejudicando.

— Você é uma péssima influência para mim! — Escutei uma voz familiar, mas soava distante, se ela disse algo após, não pude entender. 

Que se dane. 

Amanhã, cancelarei o meu compromisso com Judy. 

Isso se ela chegar sã até amanhã. 

— Calma aí, gato. — Judy balbuciou enquanto se afastava de mim. — Vou buscar algo para você, você precisa se soltar mais! 

Isso é sério? 
Ela consegue formular isso embriagada?

E ao sair, senti um olhar em mim. 
Era tarde para perceber que a minha querida vizinha estava à minha frente.

Ela estava bem, hoje, estava usando botas altas, jeans e uma camiseta bege de mangas curtas em seus braços finos. 
Suas bochechas estavam acentuadas, vermelhas, quentes

Ela estava quente.
Judy puxou seu companheiro antes que ela pudesse ver. 

E era o vizinho orelhudo novo.
Porra, o que estou pensando? 

Ela estava vindo em minha direção, regi meu corpo e minha atenção. 
Seus olhos castanhos. 
Sua boca rosada. 
Que baita inferno. 

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora