➢ 26: Revelando Traços

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> Lalisa

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> Lalisa

Eu estava com uma dor insuportável de cólica, ela se intensificou no final da tarde, e claro, ela ama trazer as suas companhias consigo.
Dor de cabeça e dores nas costas.

O que mais me surpreendeu foi que ele me entregou uma tabela de comprimidos para dores em geral... Talvez ele não seja alguém tão ruim quanto eu posso pensar.

Mas mesmo assim, eu e ele seremos apenas amigos…
Até porque, ele não me parece tão confiável assim.

***

> Quinta-feira, 05 de março.

— Hoje é o meu aniversário! — Assim que eu desci as escadas, dei de cara com a Madalaine na sala de estar, limpando o pó da mesinha de centro. — Estou fazendo dezoito anos, Mada!

Ela começou a rir, encarou o meu corpo de cima até embaixo, – provavelmente especulando o porquê de eu ainda estar de pijama –, os seus olhos se contentaram com um sorriso: — Parabéns, senhorita.

— Ah, Mada! — Eu comecei a dançar sozinha sem nenhuma música — Não me chame de senhorita, me chame só de Lalisa, Laliz, Lali ou qualquer coisa que você quiser.

— Está certo, garota. — Ela disse, eu encarei a mesma com um sorriso aberto e logo puxei as suas mãos.

— Vamos comemorar, Mada! — Eu girei ela como se estivéssemos dançando no Studio Eighty³³, eu comecei a pular e ela se entregou à dança e me contornou uma voltinha, acabei caindo no sofá, eu estava rindo como se não houvesse amanhã.

— Eu vou preparar o seu café da manhã, menina... — Eu estava tão feliz quanto o dia que completei dezesseis anos, empolgada até demais. — Quer algo de especial?

— Sabe o River Walk³⁴, Mada? — Eu pergunto, espero que ela conheça, sei que a Madalaine não é do Texas. — No café, você pode escolher o que quiser fazer… Mas no horário do almoço, você consegue me preparar algumas Fajitas³⁵?

— Conheço sim… — Ela pegou o espanador e começou a caminhar em direção à cozinha. — Posso sim, a senhorita não vai à faculdade hoje?

— Não! — Eu neguei com toda a intensidade que tive em meu corpo. — Hoje é o meu dia cinco de março, ninguém vai me arrastar daqui para ter que ir à faculdade.

Até a campainha tocar, – falando em visitas, eu preciso ligar para saber sobre a viagem de Alex –, mais uma novidade ótima para alegrar o meu dia.

— Surpresa! — Ouço o grito da Rosé após abrir a porta, ela jogou confetes coloridos e, eu não consigo acreditar, estava com uma língua de sogra em sua boca. — Feliz aniversário, idosa!

Antes que eu possa me recuperar da calorosa visita que Roseanne me fez, ela passou por mim e adentrou a minha casa: — O que vai fazer agora que tem dezoito anos?

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora