➢ 38: 'Você não é o meu namorado!'

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> Lalisa

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> Lalisa.

Era uma foto, a qualidade não estava lá uma das melhores, mas ela ainda sim, conseguia mexer comigo.

— Não. Isso não é verdade. — eu neguei, balançando a cabeça enquanto devolvia o celular para a Roseanne. — Não é ele… Não é quem você está pensando.

O Se-Hun que conheci... Não era capaz de fazer uma coisa tão... Nojenta em público.
Ele não pode ser tão sem escrúpulos assim, isso não deve ser verdade.

— Se não é a pessoa que estou pensando, como você soube identificar de quem estou falando? — ela riu, provavelmente, apagando a foto e guardando o celular. — Se com essa foto, você conseguiu identificar o rosto de alguém, e esse alguém, provavelmente é quem você acredita ser, isso significa…

— Roseanne, isso não significa nada. — eu falei, cruzei os meus braços. Eu mesma não quero acreditar nisso. — Você nem o conhece, como pode garantir isso?

Ela cruzou os braços e, insatisfeita, falou: — Olha, Lalisa… Quando a verdade bater na sua cara, você vai se arrepender de não ter desconfiado o suficiente.

***

No relógio do celular, o mesmo marcava aproximadamente oito horas da noite, a Mada estava se arrumando para ir embora, quando eu decidi avisar sem ao menos ter certeza do que iria dizer.

— Mada… Antes de você ir… — eu a chamei, eu estava encarando as minhas pernas desnudas por conta do meu pijama, enquanto batucava os dedos na mesa da sala de jantar... O que a Roseanne me mostrou me deixou tão surpresa que eu não consigo engolir. — Eu preciso lhe avisar uma coisa.

— Claro. Pode falar, senhorita. — ela sorriu, abraçando a sua sacola de pano.

— Amanhã... — oh dia de amanhã. — Talvez, eu não esteja em casa, acredito que irei… Viajar com o vizinho no final de semana e voltarei no fim de tarde do domingo.

Ela segurou uma risadinha e falou: — Sem problemas, a senhorita irá sair cedo ou deseja que eu prepare o café no horário?

— Não se preocupe… Tire o dia de folga amanhã, hm. — eu não acredito que estou fazendo isso mas, talvez isso realmente aconteça.

Isso irá acontecer, porque da janela da sala, consigo ver as luzes da sala da casa do vizinho cretino acesas, eu ainda estou decepcionada com ele.

Não o perdoarei.

Até ele aparecer na janela, sozinho e mexendo em alguma coisa.

Tudo bem, eu estou extremamente esquisita hoje.

— Tudo bem. Boa noite, srta. Manoban. — ela sorriu e começou a caminhar até a porta.

Eu estava convicta de algo.
Conhecendo o seu tipo de pensamento, aquela mulher só podia estar fazendo uma única coisa na casa dele.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora