➢ 41: Só há um quarto disponível

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> Jung-Kook

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> Jung-Kook

A Lalisa já estava a se enturmar com a Savana, mas também, quem não consegue se enturmar com a Savana?

Estávamos saindo da companhia morta do Jackson, até que a Lalisa decidiu perguntar: — Nós iremos deixá-lo aqui, nessa situação?

Savana mais do que de pressa respondeu ela: — Ah, o Jack disse que queria bronzear a pele… Pode deixar ele aí.

Soltei uma risada fraca e continuei a seguir a Savana, a Lalisa havia prendido o próprio cabelo numa espécie de rabo de cavalo sem laço, estranho mas me parece prático.

— Então, Lisa… — Savana indagou, enfiando as mãos nos bolsos laterais de sua bermuda —, você tem quantos anos?

— Dezoito — ela respondeu, um pouco hesitante… Eu já sabia que isso iria acontecer, todos aqui são maiores de vinte um e, ela provavelmente, iria ficar desolada no meio deles —, e você?

Savana sorriu: — Jung-Kook, você não… — Savana cortou a sua pergunta e respondeu à Lalisa —, tenho vinte e seis, gatinha.

A Lalisa imediatamente começou a pedir ajuda com o seu olhar em minha direção, a Savana era legal, tanto que percebeu a aflição da Lalisa.

— Fique tranquila... — Savana falou, o seu tom era acolhedor e como eu já imaginava, ela continuou —, temos a Jennie com vinte anos… Você não está num grupo de predadores, fique suave.

Certo, não tinha como não soltar uma risada ao escutar essa frase.

A Lalisa soltou uma risada fraca e continuou com um sorriso tênue em seu rosto: — É... Claro.

Nós subimos a rampa de acesso à casa de praia de Taehyung, a Savana empurrou a porta de vidro da entrada e deu espaço para que a Lalisa passasse, ela estava apreensiva, e novamente, posso entender o por quê.

— Você pode me dar a sua mochila, vou encostar ela no sofá — falei, enquanto assistia à vizinha retirar o par de botas, novamente, uma observação sobre essas botas: elas são incrivelmente sensuais.

— Obrigada — ela agradeceu e me entregou a mochila, não estava tão pesada, mas entregava a presença de alguns objetos.

— Só você está acordada nessa casa, Savana? — Eu perguntei, fechando a porta enquanto retirava as botas de couro.

A Lalisa estava quieta e encarava cada movimento dos meus lábios, ela procurava conforto em meus olhos e, uau.
Eu não sabia que ela era tão tímida assim.

— Não, acho que o Tae já está acordado também. — Savana respondeu, jogando um molho de chaves na mesa redonda da recepção da casa.

Com neutralidade, a casa não estava muito distinta desde a última vez que a visitei.
Plantas e janelas para todos os lados, uma decoração voltada ao branco e mogno.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora