A ilha proibida de Tiran final.

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Tiffany - Não diga isso Nine, vamos ficar bem, a gente vai achar eles e vamos sair daqui, mas você precisa ficar calmo.

Nine- Você está maluca Tiffany,  já se passaram 3 meses desde o bombardeio como acredita que Mew e Gulf podem estar vivos ainda nessa ilha, eles morreram e vai acontecer a mesma coisa com a gente ! - Gritou Nine em pânico.

Archen se aproximou do namorado segurando o rosto dele e disse.

Archen- Preciso que fique calmo, nada vai acontecer com a gente eu te prometo, olha para mim Nine, é uma promessa eu não vou sair um minuto do seu lado, mas preciso que fique tranquilo, você está assustado, a gente vai sair vivos daqui.

Sem que Archen se importasse do Tenente estar ali, ele beijou Nine nos lábios um beijo cheio de ternura e o abraçou.

Tiffany se levantou e saiu de perto deles indo em direção a praia, olhando para a maré e ficou pensando se Nine não estava certo, era loucura eles estarem ali, até poderia não encontrar Mew e Gulf vivos, ela não queria admitir pra si mesmo que Gulf estava morto e começou a chorar, quando Bright foi até ela.

Tenente Bright -  A gente vai encontrar eles, já andei por tantas ilhas e nunca deixei de encontrar um soldado perdido nas floresta, confie em seu coração se você sente que eles estão vivos, então confie, não perca as esperanças Tiffany .

Tiffany - Obrigada Tenente Bright, eu sei que eles estão vivos e vou fazer de tudo para encontrá-los é uma promessa eu amo tanto ele que não consigo imaginar minha vida sem ele. Desculpe - choros .

Bright abraçou a colega e depois deixou ela sozinha na praia e se afastou um pouco, viu que Nine e Archen estavam abraçados perto do cobertor térmico e Brigth decidiu trazer madeiras para acender uma fogueira, não iria muito longe bem perto dali onde o avião estava tinha uns galhos e ele pegou deixando no meio da areia e acendeu, enquanto todos estavam ao redor da fogueira, Brigth estava pensativo olhava para os lados com uma faca na mão atento, ele sabia que estava dentro da ilha mais perigosa  do oriente médio, pela sua vasta experiência de  salva vidas, ouvia as histórias das expedições que um grupo tinha feito na ilha de Tiran a uns 10 anos atrás em busca de um tesouro perdido mas todos os pesquisadores morreram brutalmente por algo desconhecido, ele não queria dizer nada aos seus novos amigos, mas ele sabia que todos ali corriam perigo.

Gulf

De manhã quando acordo ouço Mew gemer, olho para ele a testa todo suado, a cama de palha encharcada de suor, parece que ele quer se levantar e eu o ajudo, ele está tão fraco que o apoio e pergunto onde ele quer ir, deduzo que precisa evacuar, mas ele fica com vergonha.

Mew- Não , por favor não quero que me veja assim .

Gulf- Eu vou ficar ali do lado, mas qualquer coisa to aqui.

Mew

Mal consigo ficar de pé, o estomago ainda doia, mas o estranho que nem sentia mais o tornozelo doer, apesar que estava feio, se eu estava com Malária, era bem pior que a picada de cobra, eu lembrei que não tinha tomado a vacina, como fui estupido, agora eu estava pagando pela minha teimosia, o mais vergonhoso era que precisava ir ao banheiro e a diarreia começou e vou do lado da cabana e me enfio no local e rapidamente sinto o efeito da diarreia e me sinto mal, me limpo com as folhas e chamo pelo Gulf logo ele me ajuda a voltar pra cabana, agora ele tinha tirado as palhas molhadas e colocou umas novas limpas e secas, pegou um pano molhados com a água do rio e começou a cuidar de mim dizendo.

Gulf- Você precisa se alimentar, eu trouxe esses peixes ontem enquanto você dormia.

Quando olhei para eles, o cheiro embrulha  meu  estômago e novamente se contrai, tenho de vomitar , desta vez Gulf me dá uma espécie de bacia improvisada, eu não queria que ele me visse daquele jeito, eu me sentia horrível magro com barba por fazer,  eu devia estar nada atraente. A malária estava acabando comigo aos poucos.

Gulf

Eu estava preocupado com ele, a malária estava se apossando do corpo de Mew, a aparência me preocupava, ele estava muito fraco mal conseguia parar em pé, tinha pego algumas frutas e insisto que ele precisa comer para ganhar força, corto os pedaços e dou a ele devagar junto de água, por sorte eu tinha guardado umas barras de cereais e comprimidos de vitaminas, eu sabia que poderia usar em caso de emergência, então dei os comprimidos para ele tomar, e continuei deitado perto dele, eu estava com muito medo de acontecer alguma coisa com ele, eu não me perdoaria se o Mew morresse.

Mew.

Amanhece e acordo tendo outro ataque de frio e tremedeiras, meu estômago volta a doer, e sinto muitas dores de cabeça parecendo que a morte já queria me levar, mal consigo respirar e acordar o Gulf, com meu acesso de tremedeira Gulf acorda assustado. O suor desce correndo sobre minha testa e sinto meu estomago em uma briga ferrenha com meu corpo só quero vomitar, olho para Gulf e vejo como ele está preocupado comigo insisto manter me firme olhando para ele ao fazer isso sorrio e noto meu corpo ficando leve, e aí tudo fica escuro na minha frente.

Do outro lado da ilha.

Tenente Bright

Amanheceu e acordamos bem cedo, andamos pela selva para procurar um bom lugar para ficarmos em segurança. Nine parecia estar bem melhor, depois que eu voltei a colocar sua perna no lugar, ele conseguia andar com ajuda de um galho grosso que Archen arrumou, inclusive ele não saia de perto dele, percebi como ele amava o jovem soldado.

Os uivos dos coiotes estava me deixando atento, por onde passava havia galhos e folhas gigantescas onde eu cortava com um facão, pedi para os soldados tomarem cuidado com a folha de Madagascar onde tinha espinhos afiados e podia ferir a pele das pernas com arranhões.

Falei para tomarem cuidado também com os porcos selvagens, e depois que encontra se um bom abrigo iria caçar um para nosso almoço.

Voltei outras vezes para o pequeno abrigo e sempre ia caçar perto do rio ali, quando me deparo com uma caverna um tanto curiosa.

Me aproximei da enorme pedra que ali tinha, seguido de um paredão pintada toda de vermelho, eu não sabia o que era aquela tinta, mas nela havia vários desenhos rupestres, com animais e pessoas, comecei a me preocupar será que poderia ter mais pessoas nesta ilha. Fui chegando perto da pedra onde tinha restos de frutas podres e algumas flores mantidas em cima da pedra como uma oferta um ritual que acabara de ser realizado. Pensei que poderia ser um ritual, pois havia sangue derramado sobre a pedra. Mas não tinha nenhum animal.

Por dois dias desde que tinha caído naquela ilha eu voltava naquela caverna e esperava algo aparecer. Nao tirava a ideia da cabeça que nessa ilha havia algo de misterioso. 

Até o próximo capítulo pessoal

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Até o próximo capítulo pessoal. 

Por: Lucya Merida 

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