Cada capítulo um shipp diferente num conto curto, independente e definitivamente voltado para maiores.
Ships são descritos no título da cada capítulo. Podem ser lidos individualmente ou fora de sequência, sem qualquer problema.
Sim, IwaOi de novo. E ta vindo mais depois, se reclamar eu faço mais ainda.
Mentira, é encomenda da winterboobear_ e as próximas encomendas tbm foram IwaOi Vamo que vamo nesse ship lindoooooo <3
Capa linda feita pela tt e ig/isa_weber_art, ela aceita pedidos de capa!!
Betagem como sempre da patypotter resolvedora da minha vida sempre.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hajime era o marido perfeito: amoroso, dedicado e o melhor companheiro que Tooru podia querer. Desde o dia em que se conheceram casualmente num café até hoje, quase um ano depois do casamento deles, parecia que nunca tinham passado da fase da lua de mel.
Nada no comportamento ou índole de Hajime daria qualquer indício do que Tooru estava prestes a descobrir. De frente para uma porta de metal reforçada, fechada com ferrolhos e cadeados, ele já não sabia mais o que pensar.
Hajime trabalhava como fiscal tributário numa empresa de contabilidade, e por causa disso, uma vez por mês, durante uma semana, ele ficava alocado na sede de uma das empresas de clientes para validar as demonstrações financeiras. Já era rotina, e Tooru tinha se acostumado.
Ainda mais quando o marido sempre voltava morrendo de saudades e cheio de amores, parecia que a semaninha que passavam afastados ascendia a paixão deles de novo e de novo. Claro que o trabalho o cansava bastante, sempre com prazo apertado ao ponto dele mal conseguir responder as mensagens de Tooru.
Com o mês do aniversário de casamento deles se aproximando, Tooru queria fazer uma surpresa. O dia caía bem no meio da semana que Hajime trabalharia fora, mas ele não ia deixar que aquilo atrapalhasse.
Mal sabia ele que ligar para a empresa e pedir por Iwaizumi Hajime desencadearia uma série de descobertas sobre seu casamento. Segundo a telefonista, não havia nenhum funcionário com aquele nome. Preocupada com o perceptível desespero de Oikawa no telefone, ela se deu o trabalho de checar o nome dele com a recepcionista do prédio.
Ela tinha sim um registro de Iwaizumi Hajime. Uma única entrada, para uma entrevista de emprego, no exato dia em que ele e Hajime se conheceram por acaso no café.
Transtornado com aquele grotesco erro, Tooru se perguntava o que diabos estava acontecendo. Será que ele tinha ouvido mal o nome da empresa todo esse tempo? Não era possível, já tinha inclusive dado caronas para o tal prédio, o buscado, o encontrado por lá várias vezes.
Por que ele mentiria para ele sobre o seu local de trabalho? Sobre o que mais ele estava mentindo? Teria ele uma outra família para quem ele dizia que precisava viajar pelas outras três semanas? Uma esposa e dois filhos em outro estado?
Depois de infinitas tentativas desesperadas de tentar contato com ele pelo celular desligado, Tooru tinha poucas opções. Esperar a semana passar não era uma delas.
