Cada capítulo um shipp diferente num conto curto, independente e definitivamente voltado para maiores.
Ships são descritos no título da cada capítulo. Podem ser lidos individualmente ou fora de sequência, sem qualquer problema.
Agradeçam infinitamente a Bina por ter proporcionado o nascimento dessa história! Eu realmente fiquei muito orgulhosa dela. Ela escolheu o ship e deixou o prompt livre para mim! Obrigada (mais uma vez) pela confiança.
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Capa by instagram.com/isa_weber_art
- Iwa-chan... vai doer?
- Eu não sei, Shittykawa, eu também nunca fiz.
- Mas e se doer?
Hajime respirou fundo, tentando se acalmar. Não é como se ele tivesse todas as respostas, e, por deus, ele não tinha nenhuma. Era por isso que estavam ali, para responder juntos aquelas perguntas e outras tantas que iam surgir depois dessa.
- Tooru, foi você quem disse que queria tentar. Se você não quer mais não tem problema, a gente tem a vida toda.
- Nãooo.... - ele resmungou - Eu quero sim, mas... não sei, eu li que podia doer.
- Eu também li isso. - Hajime precisou admitir. Mas um tanto constrangido, ele seguiu falando. - Eu também li que se for com calma, com a pessoa que a gente ama, não dói nada.
Tooru riu com o nariz e abraçou ele forte, certamente buscando se acalmar.
- Quer tentar você primeiro, e aí eu te digo se dói ou não?
- Pfff não, Hajime! Você sabe que não. Eu só estou fazendo drama, você já deveria estar acostumado.
Um pouco era verdade sim, Iwaizumi sabia que ele adorava dramatizar tudo e ganhar mais atenção por isso. Mas hoje, aquele drama com certeza escondia a insegurança e o nervosismo.
- Ok, já entendi! Engole esse drama então e deixa comigo. - Hajime disse, impondo seu tom, querendo passar confiança.
Se levantou, checou pela milionésima vez se a porta estava fechada, mesmo com a casa estando vazia. Apagou a luz principal, mas manteve o abajur aceso. Colocou uma playlist de rock pra tocar não muito alto, apenas para preencher o silêncio.
Oikawa sempre achava que tinha que falar alguma coisa pra preencher os silêncios, então a música faria isso por ele. Pegou o frasco de lubrificante e o pacote inteiro de camisinhas que tinham comprado. Melhor deixar tudo a mão que precisar levantar de novo por qualquer motivo.
Passou mentlamente a enorme lista de dois itens que ele precisava, só pra ter certeza que realmente não estava faltando nada.
É isso. Ia acontecer mesmo.
Estava tudo absolutamente nos conformes e ia ser perfeito. Repetindo pra si mesmo, Hajime voltou finalmente para cama, tentando passar para Tooru que estava totalmente seguro do que estava fazendo.
Apesar do início meio esquisito, logo eles estavam fazendo o que sempre faziam. Tooru entrelaçava os dedos nos cabelos curtos da sua nuca, enquanto abria mais os lábios forçava passagem por entre os dele. Um pouco de lado na cama, sobrava para Hajime apenas um braço livre que ele fazia correr pelas costas dele, apertava sua cintura fina e o puxava pra junto do seu quadril.
