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Shuichi suspirou ao ver que era uma ligação de Rantaro, e andou até o carro.

- Oi, amor.

- Oi, princesa! Tudo bem?

- Tudo sim. E você?

- Bem, melhor agora que eu finalmente consigo falar com você.

- Que bom... já chegou?

- Sim! Minha mãe não parou de falar de você até agora.

abafei uma risada quando ouvi uma garotinha chamando ele.

- E as suas irmãs, estavam com saudades?

- Sim. Tem uma criança agarrada na minha perna agora mesmo.

Acabei rindo quando ouvi uma garotinha de voz esganiçada dizer que não era criança.

- Enfim... não vou mais te atrapalhar, tchau, amor!

- Ah, já? Okay... tchau, amor?

ouvi outra garota gritando "ELE NAMORA?!", e desliguei.

Shuichi estava tentando deixar o dinossauro sentado no capô do carro. Quando finalmente conseguiu, colocou o boné nele.

Estando assim próxima dele, eu não conseguia acreditar em tudo que Kokichi e Angie disseram sobre ele.

Ou, pelo menos, não queria acreditar.

- E então?

- Ele não queria ficar sentado. - Shuichi respondeu, sentando ao lado do dinossauro. - mas agora, ficou.

- Você é um bom pai. Parabéns. Finalmente tirou seu chapéu de emo!

- É... fica melhor no nosso filho. - ele disse, abraçando o dinossauro na altura do peito.

O queixo escorado na pelúcia, os olhos acompanhando o movimento da rua, o vento bagunçando um pouco os cabelos.

- Você é bonito.

- Hm? - ele murmurou em resposta, me olhando confuso.

- Isso mesmo que você ouviu. Você é bonito.

- Ah... obrigado... - ele respondeu, desviando o olhar. - Quer fazer mais alguma coisa?

- Claro! Quer fazer o que?

- Hm...

- Hmmm....?

- Não sei, você escolhe. Mas, por favor. Deixe meus dois pés firmes no chão.

- Okay, Shumai.

Ele desviou o olhar novamente, um leve tom de rubor no rosto.

- Quer ir no carrossel?

- Ah, pode ser...?

- O que foi? Tá com vergonha?

- Não.

- não...?

- Vem logo. - ele respondeu, entrelaçando nossos dedos, me arrastando até o carrossel.

ᴍᴀɴɪᴀᴄ!Onde histórias criam vida. Descubra agora