CAPÍTULO 5

95 33 59
                                    

ADAM

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ADAM

Xavier está mais que irritado comigo, ainda não tenho certeza se com razão.

Vejamos, confio nele com a minha vida e normalmente sua palavra é a minha palavra, mas desde que cheguei aqui com o que temos certeza ser a princesa traidora temos discordado bastante do que fazemos com ela. Conheço Xavier desde que éramos dois moleques medrosos e que não sabiam segurar uma espada, ele é filho da cozinheira do castelo em que cresci, e era improvável que ficássemos amigos, mas aqui estamos nós dois tanto tempo depois, ainda juntos e brigando.

Implicar é de nossa rotina, agora discutir é algo que não acontece com frequência.

Mas tenho um grande problema em minhas mãos, como lorde de Volterra tenho que decidir o que fazer com a mulher apagada na casa de nossa curandeira, e Xavier como meu braço direito não perdeu tempo para expor sua opinião.

— Deuses Adam, me escute — ele anda de um lado para o outro, então para e senta na cadeira na frente da minha mesa — temos que nos livrar dela de um jeito ou de outro antes que a notícia se espalhe e forme uma multidão aqui querendo a cabeça dessa mulher.

— O que você sugere ?

Ele coloca os braços na mesa, as mãos estendidas batucam sem parar.

— Bem... — seu dedo passa pelo próprio pescoço em um insinuação de corte — o rei pagaria uma grande quantia pela cabeça dela.

— Pelos deuses Xavier — suspiro enquanto apoio o rosto entre as mãos, minha cabeça doí depois de tanto tempo discutindo.

— Não finja que tem coração para mim Adam, já vi você fazer coisa pior que cortar uma cabeça, e convenhamos ela é uma traidora do nosso reino, perder a cabeça é pouco.

Não respondo, porque sei que ele está certo

Olívia Sarabely é uma traidora, mata-lá não deveria ser uma discussão, na verdade eu já devia ter feito isso assim que descobri.

Mas há algo estranho nela, diferente...

Talvez seja apenas meu ego ferido por ela ter me derrubado.

— Devemos esperar ela estar lúcida, para chegarmos a qualquer conclusão.

Ele revira os olhos.

— Ela apagou você quando estava quase a beira da morte Adam, vamos poupar o trabalho e nossas vidas.

— Vamos decidir o que fazer com ela assim que ela acordar.

— Mas...

— Chega.

Ele fecha a boca com uma careta e se levanta com raiva.

— Quando estivermos cercados por uma multidão de pessoas querendo o sangue da traidora, não diga que não avisei.

Olívia (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora