CAPÍTULO 40

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O bastardo se escondia entre as sombras da noite, com uma capa tão escura quanto o céu tempestuoso cobrindo e evitando que qualquer plebeu o visse completamente

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O bastardo se escondia entre as sombras da noite, com uma capa tão escura quanto o céu tempestuoso cobrindo e evitando que qualquer plebeu o visse completamente.

Ele nunca era visto. Se tornar invisível, foi uma das primeiras lições que o bastardo aprendeu.

Lições infinitas estavam gravadas em sua cabeça, assim como as cicatrizes estavam marcadas em seu corpo. Ele era um homem forte, alto e grande demais para passar despercebido, mas o tempo tinha ensinado para ele, que seu corpo não era uma desvantagem para o propósito que seu pai queria, seu corpo era a arma perfeita, forjada especialmente para a morte. Então, o bastardo aprendeu a usá-lo.

Aos olhos desatentos, ele poderia ser comum, feito de carne e ossos como qualquer homem. Mas quem encarasse a escuridão em seus olhos, a morte refletida neles, as veias que saltavam de seus braços como se sua pele não pudesse contê-lo, como se estivesse transbordando, quem o olhasse de verdade, saberia que aquilo não era um homem. Era um monstro.

O bastardo passou toda sua vida aprendendo, qualquer que fosse sua nova lição. Ele nasceu e aprendeu a chorar e gritar, depois sua lição foi aprender a virar e se sentar, e então por fim, ele engatinhou. Primeiro ele aprendeu a andar, depois a correr. E então quando ele correu para os braços do pai, ele aprendeu a dor.

As lições nunca tinham fim, porque a dor, sempre tinha algo a ensinar.
A morte tinha se tornado sua mestre, e o bastardo seu melhor pupilo.

Seus olhos sem vida encararam a princesa exilada, e seu estômago revirou em expectativa. Sua presa estava exatamente onde queria. A princesa dançava, e seu sorriso parecia iluminar a noite escura, como uma linda luz chamando o bastardo para a tentação. Ela finalmente estava iluminada, reluzindo sua beleza mortal como se nada no mundo pudesse feri-la, como se estivesse segura.

O bastardo sorriu.

Ele tinha esperado um longo tempo, e agora ela estava pronta para ele.

Quando a luz o chamava brilhando cheia de vida, o bastardo sempre aparecia para apagá-la

Destruir era uma arte, e ele era um exímio pintor.

Era hora de caçar.

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Olívia (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora