— Coloquem ele na cama — Dumbledore instruiu.
Draco se surpreendeu com a rapidez que os professores foram até eles. Em poucos minutos, eles estavam na câmara para ajudá-los a voltar, carregando além de Harry, Ginny Weasley e o professor Lockhart.
Ron bombardeou Draco de perguntas quando eles se encontraram. Mas ficou quieto assim que viu os olhos vermelhos do amigo o olharem como se pedisse calma.
— Foi incrível ver aquele patrono — Ron havia dito a ele.
— Obrigado — Draco só agradeceu baixinho.
Os professores caminharam até a enfermaria apressados e colocaram Harry em um dos leitos, mas ele não reagiu. O corpo estava imóvel e o pano que Draco havia amarrado em seu braço estava meio verde pelas folhas de arruda e meio vermelho pelo sangue.
Dumbledore, então, revelou uma fênix em seu braço, ela parecia paciente e determinada.
— Sabe o que fazer, Fawkes — o diretor acariciou a cabeça da fênix.
A madame Pomfrey tirou com cuidado o pedaço de vestes enrolado no braço de Harry e a Fawkes voou até o moreno, analisando a ferida antes de começar a chorar. As lágrimas dela pingaram na ferida, que imediatamente começou a cicatrizar.
— Você foi muito esperto em colocar as folhas de arruda — Madame Pomfrey parabenizou Draco. — Elas são as únicas que retardam o veneno do basilisco. Temo que mais um pouco e Harry não estaria aqui conosco.
— Na verdade, ele quem sabia do efeito das folhas — Draco admitiu, observando enquanto o amigo voltava a ganhar cor. — Consegui ser rápido o suficiente.
— Vocês lutaram contra o basilisco mesmo? — Ron perguntou impressionado. — Queria ter estado lá para ajudar.
— E onde está Ginny Weasley? — McGonagall perguntou de repente.
— Conversando com meus pais. Está contando sobre o diário — Ron respondeu. — Estou feliz que ela esteja bem. Obrigado por terem a salvado.
Draco assentiu.
— Vou aguardar que o Sr. Potter acorde para conversar com vocês — Dumbledore avisou. — Quero todas as informações sobre o diário e Tom Riddle. Por enquanto, vou falar com os Weasleys e aguardar a chegada dos responsáveis por Harry. Fawkes, venha. Muito bem, minha cara.
Dumbledore se retirou com um olhar reconfortante dirigido à Draco.
— Acho que vou até meus pais também — Ron suspirou. — Me chame quando Harry acordar.
Draco apenas assentiu em resposta e se sentou em um banco ao lado da cama. Os professores todos haviam saído junto de Dumbledore e apenas Madame Pomfrey estava por ali, checando Harry e dando instruções e explicações aos que acordaram da petrificação.
O loiro lembrou-se de Hermione e estava prestes a ir até ela, mas quando levantou sentiu um toque em seu dedo mindinho.
— A-Achei... Achei que você... tinha dito que não me soltaria — Harry sussurrou, parecia fraco. Os olhos ainda estavam fechados e tinha um sorriso pequeno no rosto. Draco corou.
— Eu não disse, eu pensei! Está lendo meus pensamentos? — Falou cuidadosamente, voltando a se sentar.
— Pensou em voz alta, Blondie — Harry o provocou. Depois puxou sua mão e entrelaçou seus dedos. — Cumpra sua promessa.
— Hm. Vou cumprir. Mas é bom que você melhore. Está se sentindo bem?
— Estranho. Não consigo mexer as pernas, meu corpo está formigando e estou sonolento... e também confuso. Mas ouvi tudo desde que apaguei.
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Os dois Eleitos
FanfictionE se a profecia tivesse mudado? E se falasse sobre dois garotos que estavam destinados a salvar o mundo das trevas? Os dois garotos, os dois Eleitos, estão interligados e destinados a atuarem juntos para o resto da vida. Com poderes inimagináveis...