CAPÍTULO 7 - O NATAL

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O Natal se aproximava. E com ele a neve. Hogwarts toda acordou com mais de um metro da nevasca. Harry quase foi castigado por ter enfeitiçado bolas de neve e fazer-nas perseguir Snape onde quer que ele fosse. Remus uma vez lhe dissera para tomar cuidado com Snape. Ele estava tendo cuidado, mas da forma dele.

Draco e Harry estavam no Salão Comunal da Grifinória em uma tentativa de se esquentarem. A Sonserina estava absurdamente fria e não importava o feitiço que colocassem, o frio permanecia. Então a Grifinória foi a opção deles. Por mais que Draco fizesse caretas para alguns alunos de lá certas vezes, eles se davam bem na casa.

— Vocês tem certeza que não vão ficar? — Ron perguntou mais uma vez. Ele ficaria em Hogwarts no Natal por conta da viagem que seus pais fariam. Hermione, Draco e Harry iriam para casa.

— Sinto muito, Ron, mas eu vou pra casa — Hermione respondeu.

— Harry?

— Preciso ver meus pais. Sirius vai enlouquecer se eu não voltar. E não é no bom sentido.

— Draco?

— Não vai dar, Weasel, Dora viria pessoalmente me buscar se eu não fosse.

Ron suspirou, triste.
— Pelo menos há George e Fred. Espero que inventem alguma bagunça que eu possa participar. Ficar com Percy o feriado inteiro é uma espécie de tortura.

Eles riram.

— Mas não esqueçam de pesquisar sobre o cachorro  — disse Hermione. — E Ron, fique de olho nas coisas aqui em Hogwarts.

Os garotos assentiram.

O dia seguinte era o último em Hogwarts antes de irem para suas casas.

Os dois sonserinos tinham sua última tarefa: interceptar um dos professores e descobrir pelo menos algumas das informações que precisavam. Desceram cedo para o café da manhã e se aproximaram da mesa dos professores o mais discretamente que conseguiam com a Capa da Invisibilidade. Dumbledore conversava alegremente com McGonagall sobre o Natal e os deliciosos doces que o feriado trazia. Snape estava ranzinza como de costume. Os outros professores comiam normalmente. Mas Quirrell olhava de uma para outro, um pouco inquieto. Draco e Harry se entreolharam. Ele serviria.

Se concentraram na mente do professor inquieto. Foi algo difícil, mas os dois conseguiram.

— Há algo errado - sussurrou Draco. — É como se houvessem duas mentes.

Harry assentiu.
— Não temos tempo pra investigar isso. Foque em uma.

Os dois foram na primeira. O pensamento principal circulando ali era Nicolau Flamel e a Pedra Filosofal.
Mas Draco não estava satisfeito. Por que o professor estava pensando sobre isso e eles nem precisaram ir a fundo? Forçou-se mais na mente dele. Então algo o empurrou bruscamente e ele caiu com Harry no chão.

O professor tinha os olhos arregalados. E Draco também. Este era o maior bloqueio de mente que ele já havia sentido, mesmo que não tivesse tanta experiência. Nem ele e nem Harry achavam que o professor teria essa capacidade.

— Já temos o que precisamos — sussurrou Harry, enquanto as pessoas olhavam estranhamente para o local onde eles caíram devido ao barulho. — Vamos.

Voltaram ao dormitório da Sonserina ignorando o frio.

— Só precisamos pesquisar sobre isso — continuou Harry quando eles chegaram, tirando a Capa de cima deles. — Remus provavelmente sabe algo sobre essa Pedra ou Nicolau. Nunca cheguei a estudar sobre isso.

— Nem eu. Mas não acho que eu vá perguntar à Tia Andromeda. Ela provavelmente iria desconfiar.

— Não importa, vamos descobrir tudo.

Os dois EleitosOnde histórias criam vida. Descubra agora