CAPÍTULO 17 - DUELOS E DIÁRIO

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Harry acordou com seu braço curado.

O dia estava ensolarado, a luz do sol iluminava a enfermaria inteira, trazendo um espectro positivo para a ala médica. Mas de positivo não tinha nada. Harry se sentou na cama, olhando para Colin Creevey escondido por uma cortina; o sonserino podia ver apenas sua silhueta.

Madame Pomfrey foi até ele assim que percebeu que havia acordado.

— Já está liberado, Potter, pode ir quando terminar de comer — disse ela, deixando uma bandeja de café da manhã para ele.

— Obrigado — agradeceu calmamente, de vez em quando lançando olhares à Colin disfarçadamente, tentando de alguma forma vê-lo. Não perguntaria nada à Pomfrey, ela poderia interpretar errado suas perguntas e ele já estava suspeito o suficiente.

Quando terminou de comer, ele se trocou, se vestindo rapidamente para encontrar seus amigos, finalmente.

— Onde pensa que vai sem mim, Little Prongs? — A voz de Draco o pegou de surpresa, fazendo-o pular de susto. Olhou em volta em busca dele e o encontrou tirando a Capa da Invisibilidade. — Boo.

— Você está aí há quanto tempo? — Harry perguntou, o puxando da enfermaria antes que Pomfrey voltasse.

— Bom, ontem eu fiquei por um tempo enquanto você dormia, inspecionei o tal do Colin e a câmera dele, depois saí por aí, ouvindo conversas e prestando atenção em tudo que pude. Também procurei pelas cartas que Dobby roubou, mas não achei. Quando amanheceu, eu voltei aqui e esperei você acordar.

— Uau. E você descobriu algo útil enquanto fazia alguma dessas coisas? — Harry perguntou enquanto eles caminhavam pela escola, em direção ao Salão Principal.

— Descobri que as coisas podem ficar feias por aqui — o loiro suspirou. — O garoto grifinório foi petrificado e ninguém faz ideia do que houve. Precisamos enviar as cartas de novo, dessa vez Dobby não vai impedi-las de chegarem ao destino.

— Certo — Harry assentiu. — Faremos isso. Mas, ei, o que está acontecendo ali?

Os alunos estavam todos amontoados, observando os professores Lockhart e Snape duelarem com feitiços simples como Expelliarmus. Ron e Hermione vieram correndo quando viram os dois sonserinos.

— Eles estão mostrando como duelar! — Ron explicou, animado. — Seria bom se um acabasse com o outro, não acham?

— Ronald — Hermione o repreendeu. — Como está, Harry?

— Estou bem, meu braço já está curado — estendeu para que ela checasse. A garota assentiu e apontou para os professores:

— Eles vão chamar alguns alunos, depois.

No mesmo momento, Lockhart foi lançado para o chão com um Expelliarmus, e riu sem graça.

— Acho que vocês já entenderam, certo? Muito bom, Prof. Snape, mas acho que o senhor deixou muito óbvio que me desarmaria... se eu quisesse, teria facilmente o impedido, no entanto, deixei para que os alunos entendessem melhor...

Snape tinha uma expressão assassina no rosto. Lockhart provavelmente notou, porque completou:

— Chega de demonstrações! Professores, por favor escolham uma dupla para que duelem. Weasley, você luta com Finnigan.

Snape se aproximou de Harry e Draco, olhando de um à outro e depois para Hermione.

— Potter e Malfoy, com a Granger... qual de vocês vai? — Ele parecia mais perguntar à si mesmo. — Tenho uma boa ideia. Potter, você vai com Finch-Fletchley. Malfoy pode ir com a Granger.

Os dois EleitosOnde histórias criam vida. Descubra agora