CAPITULO 11 - ANIVERSÁRIOS

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Draco não viu sinal de Edwiges.

E era 5 de junho, o seu aniversário.

Não teve nem sinal de cartas de seus amigos. Todos voltaram para suas devidas casas, mas prometeram que manteriam contato. Parte dele estava preocupado, a outra com raiva. Raiva pois todos os quatro prometeram que entrariam em contato uns com os outros. E raiva por se sentir mal por uma coisa boba como cartas.

Entretanto, não era hora de ter raiva.

— Bom dia! — Dora entrou em seu quarto com a alegria lufana de sempre, o cabelo loiro platinado e os olhos tempestuosos, exatamente como Draco. Parecia até uma versão dele feminina.

— Bom dia — devolveu, fazendo uma careta ao sentir o abraço sufocante da prima, mas retribuindo mesmo assim.

— Feliz aniversário, todo mundo feliz, sopra a vela, corta o bolo, muito abraço e pede bis! — Ela cantou alegre, o fazendo rir. — Levante. Tem uma surpresa pra você.

Draco o fez. Tia Andy estava na cozinha sorrindo abertamente, e havia arrumado um belo café da manhã para ele.

— Bom dia, Dray. Parabéns! — Ela deu um beijo em sua testa e indicou a cadeira para que ele se sentasse.

— Meu sobrinho favorito, feliz aniversário — Ted apareceu na cozinha de repente, com o craque da aparatação.

— Tio! Você não vai ao trabalho?

— Hoje não. É um dia especial, certo? — Ele sorriu para Draco que retribuiu pelo carinho que estava recebendo. Ted sentou-se na mesa, seguido por Andromeda e Dora, e os três comeram a primeira refeição do dia.

Depois, os tios indicaram os pacotes no canto da sala. Ele recebeu todo tipo de presentes: livros, um pomo de ouro exclusivo, um bolo muito bonito e decorado e abraços, principalmente.

— Obrigado por tudo — ele agradeceu baixinho, sorrindo por se sentir realmente especial.

Tudo estava perfeito... e continuaria assim se não fosse por uma visita inesperada.

Draco havia subido para o seu quarto para que guardasse os presentes. Entregando, um elfo apareceu em sua cama. Ele deu um pulo quando o viu.

— Perdão pelo susto, meu senhor, sou Dobby, meu senhor — o elfo disse. — E vim para alerta-lo... não vá à Hogwarts, meu senhor.

— O quê? Harry, foi Harry quem te mandou? — Draco perguntou alarmado.

— Dray, você está bem? — Gritou Andromeda do andar de baixo. Draco gritou um sim em resposta.

— Harry Potter não mandou Dobby, meu senhor. Dobby trabalha com outro bruxo, meu senhor — respondeu Dobby baixinho. — Mas Draco Malfoy precisa prometer que não voltará à Hogwarts.

— Não — Draco negou furiosamente. Agora um elfo iria atrapalhar seu aniversário? — É claro que vou voltar. Hogwarts é a minha escola. Agora pode me dar licença?

— Draco Malfoy deve prometer à Dobby que não voltará para Hogwarts! Há perigos, meu senhor, grandes perigos, e Dobby deve proteger o filho do... — antes que terminasse, a criatura arregalou os olhos e pegou um dos livros de Draco, batendo em sua própria cabeça com gritos.

— Ei! Pare! — Draco repreendeu-o, bravo. Definitivamente não deixaria um elfo atrapalhar o dia ótimo que estava sendo seu aniversário. Tirou o livro das mãos do elfo e o puxou pela roupa para que parasse de se bater. — Obrigado pelo tal aviso ou seja lá o que era pra ser, eu vou voltar à Hogwarts você queira ou não. Agora, por favor, volte para o seu dono.

Os dois EleitosOnde histórias criam vida. Descubra agora