CAPÍTULO 24 - COPA DE QUADRIBOL

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— Em nome de Merlin! — Molly deu um pulo ao ouvir o barulho característico da aparatação.

Draco gemeu de dor ao sentir uma panela bater em sua nuca e soltou seu malão para levar a mão ao local machucado.

— Oh, desculpe, você me assustou, Draco! — Molly tinha as mãos na cintura. — Está bem?

— Sim, Sra. Weasley, perdão pelo susto.

— Venha aqui, vou te cumprimentar direito! – Ela o esmagou em um abraço apertado enquanto o loiro fazia uma careta e tentava respirar, desconcertado. — Seja bem-vindo à Toca. Estou surpresa com como chegou. Tão novo e já aparatando... Já tem a licença?

— Tia Andy me levou para tirar a licença um tempo atrás. Abriram uma exceção para mim por alguns motivos — respondeu.

— Oh, sim. Tão poderoso! Ron vive me contando...

— Mãe! — O mencionado apareceu na cozinha já interrompendo sua mãe.

— Oras, venha receber seu amigo, te dei educação, Ronald Weasley! — Molly brigou com ele. Depois sorriu para Draco. — Está inteiro? Tudo nos conformes? Preparei suas poções, caso precise é só me dizer.

— Não precisava Sra. Weasley , mas obrigado — ele agradeceu com um sorriso pequeno. — Oi, Ron.

— E aí, Draco? Deixa eu ajudar com o malão — Ron se apressou em pegar o malão dele, no chão, e carregar até um dos quartos. Draco o seguiu, um pouco deslocado. — Vamos para a Copa daqui a pouco. Meu pai só precisa chegar do trabalho. Caso ouça algum barulho...

— Opa! — Fred (ou era George?) sorriu entrando no quarto do irmão. — Visitas! Bem que ouvi o barulho da aparatação. Vai uma bala, sonserino?

— Vou aceitar, grifinório — Draco pegou a bala que um dos gêmeos jogou, abrindo e colocando na boca. — Canela...?

— Espere e veja.

— Eu devia ter avisado — Ron lamentou, e Draco franziu o cenho até o gosto de canela lentamente mudar para o gosto de pimenta. Ardida como se estivesse mastigando fogo, fumaça saiu pelas orelhas, boca e nariz de Draco, que sentiu os olhos se encherem de lágrimas pela ardência da bala.

— Essa foi boa! — O gêmeo riu, satisfeito. — Já sabemos que funciona, então.

— Ei, Weasley — Draco chamou, aliviado que os efeitos da bala iam se desfazendo devagar. — Pimentatus.

A azaração acertou Fred em cheio, e ele fez uma careta antes de ficar completamente vermelho e os mesmos efeitos da bala – porém duplicados – começarem. Ron gargalhou ao ver o estado do irmão.

— Você usou essa mesma azaração na bala, estou certo? — Draco sorriu um pouquinho debochado, e Fred tentou pedir por misericórdia, mas assentiu. — Foi muito bem feita, meus parabéns.

— Eu gostei dele — George entrou no quarto para acudir o irmão. — Vamos, Fred, você vai sobreviver.

Os dois saíram juntos e Ron continuava a rir.
— Isso foi incrível!

— Nah. Tem notícias de Harry?

— Minha mãe mandou uma carta para Remus e Sirius, eles disseram que vão nos encontrar por lá — Ron respondeu. — Achei que soubesse. Vocês não se veem quase todo dia?

— É mais complicado do que pensa, Weasley.

— Ah, bom, de qualquer forma vamos nos encontrar mais tarde. Pode mandar um recado para eles não se atrasarem por patrono, não pode?

Os dois EleitosOnde histórias criam vida. Descubra agora