CAPÍTULO 12 - VOLTA ÀS AULAS

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— Draco, está na hora de levantar! — Andromeda bateu na porta para avisa-lo.

Ele murmurou um "certo" sonolento, mas totalmente fingido. Não dormiu um minuto sequer durante a noite, ansioso demais para voltar a Hogwarts.

Não que não gostasse de ficar com seus tios e Dora, ele adorava, mas não via a hora de estar com os seus amigos aprendendo coisas novas, de voar nos jogos de quadribol e poder sair de casa sem medo.

Rapidamente, se levantou e fez alguns barulhos propositais para fingir que estava se trocando, quando na verdade já estava pronto. Certo, ele tinha um baita problema com ansiedade.

Arrumou o que pôde no seu quarto, as coisas no malão que Andy e ele haviam comprado anteriormente no Beco Diagonal, os ingredientes para a poção calmante — que graças à Merlim, ele estava usando um pouco menos —, alimentou sua coruja dentro da gaiola e finalmente foi tomar café da manhã.

— Bom dia, Dray — Tia Andy o cumprimentou.

— Bom dia.

— Hoje vamos te deixar na plataforma nove três quartos e vamos embora, certo? Seu tio está resolvendo algumas coisas no trabalho e Dora também — ela explicou.

— Tudo bem — Draco concordou. Mesmo que estivesse sem apetite, comeu algumas frutas.

Sua tia entendeu um pouco depois a sua ansiedade, após Draco andar pela sala quase em círculos esperando dar a hora de irem à King's Cross.

— Certo, acho que já podemos ir — Ted apareceu na sala, devidamente arrumado para o trabalho, Dora ao seu lado tentando decidir a cor dos olhos que usaria. — Ansioso, sobrinho preferido?

— Com certeza — Draco respondeu, a pele formigando pela magia.

— Quer ajudar pra pegar suas coisas, Draquinho? — Perguntou Dora apertando suas bochechas.

— Pare com isso! — Ele resmungou. Subiu com a prima e pegou todas as suas coisas, colocando-as no carro.

Ted e Andromeda conversaram sobre assuntos do cotidiano, enquanto Dora, que foi no banco de trás com ele, fazia graças o caminho todo. Draco ria vez ou outra, mas estava tentando se dispersar da sensação estranha em seu peito. Um pressentimento ruim.

Graças à Merlim, o caminho não foi tão longo, e eles chegaram à estação.

— Tchau, Draco. Boas aulas, nos vemos em uma das pausas, sim? — Ted sorriu para o sobrinho. Draco o abraçou desajeitadamente pelo tio estar no banco da frente.

— Tchau, tio Ted. Tchau, Dora — ele abraçou a prima também, que fez cócegas em sua barriga e o deixou sair do carro com Andromeda. Ela carregava seu malão.

— Caso tenha se esquecido de alguma coisa, me mande uma carta e eu mando, certo? — Ela disse carinhosamente, caminhando com ele para dentro da estação. Ele assentiu, com a gaiola de sua coruja na mão. — Não são seus amigos ali?

Draco virou o pescoço rapidamente na direção que a tia indicou. Ali estavam Rony, Harry, Hermione e suas famílias. Ele assentiu alegremente.

— Então vou deixar você com eles e vou voltar pro carro. Amo você, boa estadia em Hogwarts — ela o abraçou. Draco retribuiu e pegou o malão.

— Obrigado, até mais! Também amo você — ele falou meio envergonhado, depois correu até seus amigos.

— Draco! — Hermione sorriu para ele, o abraçando rapidamente.

— Oi — ele sorriu de volta. Harry acenou animadamente, Ron fez o mesmo.

Notou que os padrinhos de Harry conversavam com a família de Hermione e Ron, e tinham um cachorro com uma coleira escrito "Prongs". Acenou para todos ali.

Os dois EleitosOnde histórias criam vida. Descubra agora