- Pequena, vou ajudar a Eliana com as malas, espera aqui um pouco?
- Claro, pode ir. Enquanto esperava Theo voltar fiquei olhando a casa dele, era grande, bem arejada, tinha uma cozinha americana linda, uma sala de TV, e um cômodo em frente que estava semi fechada. Cheguei perto para ver e era um escritório, e uma biblioteca. Entrei, me apaixonei instantaneamente pelos livros, romance, policial, havia de tudo. Em cima da mesa havia muitos papéis, mas não me atrevi a mexer.
- Marina, quer um chá? Eliana adentra no escritório.
- Eu adoraria. Fomos para a cozinha. Ela me fez um chá de camomila.
- Isso vai te ajudar a ter uma noite mais sossegada meu bem, o menino Theo disse que não está dormindo muito bem. - Eu sorri pra ela. - Não imagino o que você passou, mas com certeza Theo vai cuidar muito bem de você.
- Estão falando de mim? - Théo entra na cozinha e abraça Eliana levantando ela do chão. Eu rio com a brincadeira. Theo é realmente um homem muito forte.
- Mary, quer ir descansar? - Theo me tira dos meus pensamentos.
- Acho que sim, esses medicamentos me deixam meio tonta.
- Eliana, pode ir pra casa, eu me ajeito com a Mari aqui.
- Tá bem garoto, olha, comprei vários legumes, faz uma sopa leve pra ela, acabou de chegar do hospital, não é bom comer muito pesado. Fiz uma cara de poucos amigos, não aguento mais sopa, mas num segundo me lembrei de minha mãe, ela faria a mesma coisa. Sorri.
Eliana veio até mim, se despediu com um abraço e foi embora. Theo ficou na cozinha lavando a louça. Achei fofo. Eu fui para o quarto e logo de cara encontrei meu primeiro obstáculo. Os quartos da casa de Theo ficam no segundo andar. Eu teria que subir escada e cheia de pontos na perna ia ser um sacrifício. Quando eu ia pisar no primeiro degrau sinto duas mãos grandes e geladas por sinal me pegando pela cintura. Como Theo conseguiu me pegar no seu colo tão fácil assim?
- Ei, ia subir sozinha? Dei de ombros.
- Mari, você vai me dar trabalho com essa sua mania de independência.
- Não é mania, há muito tempo que eu cuido de mim mesma.
- Concordo, tá na hora de deixar outra pessoa cuidar de você. Theo foi subindo as escadas e eu passei meu braço pelo seu pescoço e encostei meu rosto no seu peito. Que cheiro maravilhoso que ele tinha. Vi quando ele engoliu seco, mas não disse nada.
Entramos no seu quarto, ele era bem masculino mesmo, ri disso. Sua cama era enorme, tipo king, deveria ser mesmo pra aguentar um homão desses e toda folia que ele deveria fazer ali.
- Trocou os lençóis antes de me trazer aqui neh!
- Troquei, porque?
- Não to afim de deitar nos lençóis sujos de outras mulheres. Theo me encarou sério.
- Você é a única mulher que trouxe aqui, minha casa não foi feita pra isso. É meu lar, eu o respeito. - Fiquei séria olhando fixamente nos olhos de Theo tentando desvendar o que ele quis dizer com isso e porque eu estava lá.
- E eu estou aqui agora?
- Sim, você está... Me deu um selinho nos lábios e me colocou calmamente na cama. Tirou minhas sandálias e colocou um cobertor nas minhas pernas, depois colocou um controle perto de mim. - Pode assistir o que quiser. Tenho umas coisas para organizar no escritório, mas te escuto, é só chamar. Olhei para o lado e em cima do criado mudo estava o livro que eu estava lendo em casa.
- Você lembrou de pegar meu livro em casa? - Falei toda feliz.
- Vi na sua cabeceira, imaginei que o quisesse.
- Obrigada. Acho que vou ler um pouco. Me ajeitei na cama e peguei o livro. Theo me deu um beijo na testa e saiu. Na parede do seu quarto tinha um relógio, marcava 3 da tarde. Li um pouco e acho que devo ter cochilado com o livro na mão acordei por volta de 7 da noite, Theo estava deitado do meu lado na cama e dormia tranquilamente. - Theo.. O chamei baixinho.
- Oi pequena.
- To com fome. - Ele sorriu. - Bem que a Fabi disse que você gosta de comer.
- Haha, engraçadinho, mas queria tomar um banho antes. Theo se levantou.
- Vou te ajudar.
- Não precisa.
- Pequena, você está aqui porque precisa de cuidados, então me deixa cuidar de você.
- Tá bem. - Theo me levou até o banheiro. Primeiro me ajudou a tirar a tipoia. Eu estava com um vestido branco, com elástico na cintura e de amarrar na altura do pescoço, era só desamarrar ele e descer. Theo fez isso com muita calma, tive a impressão de que ele estava analisando meu corpo enquanto fazia. Depois ele tirou a faixa que estava enrolada na minha perna na altura do corte... Nesse momento eu percebi que ele fez questão de alisar minhas pernas, um arrepio subiu pela minha espinha. Theo me virou de frente pra ele. Ficou um tempo olhando meus lábios, mas dessa vez não me beijou.
- Pequena, vou te colocar no chuveiro e lavar seu corte da perna e depois te deixo sozinha pra terminar seu banho, tudo bem? - Theo falava com uma voz embargada como se tudo estivesse sendo muito difícil pra ele.
- Se importa se eu ficar com minha lingerie? - Ele sorriu.
- Claro que não, sabia que ia me pedir isso. Theo ligou o chuveiro bem quentinho, me ajudou a entrar no box, tirou sua camisa e ficou somente de bermuda, lavou meu corte na perna, depois passou sabão em toda minha perna.. Com cuidado, alisando. Deus, eu estava molhada, e não era pela água do chuveiro. Por um minuto fechei meus olhos e mordi meus lábios, que toque era aquele, eu estava em brasa. Quando abri meus olhos Theo me olhava com malícia e desejo. Dessa vez ele não controlou. Me deu um beijo quente, excitante. Sua língua dançava na minha boca, pude sentir sua ereção se encostando em mim, nossa, ele estava realmente com muita vontade. Voltei a realidade, dei um passo pra trás. - Me desculpa pequena, é... que...
- Eu sei, falei pra ele, eu também quero. - Sorri maliciosa pra ele. Theo me abraçou, beijou minha boca e depois se afastou.
- Vou te deixar terminar seu banho. Me chame quando terminar. E saiu apressado do banheiro. Ri de nós dois.
Tirei minha lingerie e terminei meu banho. Chamei Theo. Ele veio, eu estava enrolada na toalha. Ele pegou uma outra toalha, enxugou minhas pernas e subiu até minha coxa pra enxugar com cuidado meu corte. Quando ele encostou a toalha eu gemi de dor.
- Ai...
- Desculpa pequena. - Theo foi enxugando e percebeu que eu estava nua. Na verdade suas mãos grandes chegaram a me tocar. Ele me olhou de baixo. - Tá de sacanagem comigo neh.
- Eu tinha que tirar pra tomar banho.
Theo se inclinou, foi beijando minhas pernas bem devagar e foi subindo aos poucos, beijando e dando leves mordidinhas. Me olhou para ver se eu queria que continuasse, agarrei seus cabelos, ele entendeu o recado, continuou beijando me acariciando, tirou uma de suas mãos e colocou no meio seio, nessa hora soltei a toalha e deixei Theo fazer o que queria comigo. Ele foi beijando e lambendo meu grelinho, eu estava tão excitada e gemendo baixo que quando ele introduziu seus dois dedos em mim e mexeu eu já gozei nos seus dedos.
- Ah... Theo... Gostoso... Ahhhhhhh....
Ele se levantou satisfeito pelo que havia feito, me deu um beijo longo e molhado, vestiu minha roupa e me olhou..
- Agora tu espera ali na cama, que eu tenho um assunto pra resolver aqui no banheiro e já saio pra gente comer. Eu ri dele... Sentei na cama e esperei por ele.
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Um amor de Delegado
RomanceMarina e Theodoro veem suas vidas ligadas no mais turbulento dos acontecimentos. Será que o amor pode nascer no medo? Acompanhe essa linda história de amor e suspense.