Marina
Theo pediu para Eliana deixar algo preparado para a janta, então ela fez duas lasanhas enormes, uma de molho vermelho e uma de molho branco. Também fez um pavê de floresta negra de comer rezando.
Quando eles chegaram eu ainda estava no quarto, pedi pro Theo recebe-los e pedir pra Fabi subir. Estava ansiosa pra falar com minha amiga.
Fabi me contou da gravidez e eu fiquei maluca de felicidade e contei pra ela como anda a rotina com o Theo e ela riu. Disse que nós dois fazíamos um casal perfeito. Contei também da sobrinha da Eliana e Fabi disse que já havia reparado nisso. Fiquei de antena em pé a partir disso.
O jantar foi maravilhoso, eu nem Fabi bebemos, eu por causa dos medicamentos e Fabi por causa da gravidez. Os meninos beberam pouco e foram embora meia noite. Theo me levou pro quarto e eu resolvi que estava na hora de mostrar pra ele um pouco do que eu sei fazer. Enquanto Theo estava no banho esperei por ele sentada na cama, já sabia que Theo tinha a mania de sair do banheiro só de toalha e vestir sua roupa no closet, não sei se era costume dele ou só pra me provocar mesmo.
- Theo, vem aqui por favor.
- Só vou trocar de roupa pequena.
- Não, vem assim mesmo. - Theo se virou pra mim com o olhar de susto mas chegou perto de mim... Eu estava sentada na beira da cama e Theo parou na minha frente, eu estava de baby dou e sem sutiã. Theo viu minha excitação pelo bico dos meus seios que ficaram durinhos olhando pra ele, instantaneamente percebi sua ereção por cima da toalha mesmo.
- Deixa eu retribuir o que fez por mim de manhã.
- Não brinca com isso Mary. - A voz de Theo já saiu rouca e muito sexy.
- Eu não brinco meu amor. Derrubei sua toalha e o que eu vi me deixou maluca, Theo tinha um pau enorme e estava pulsando de tão duro. Então eu comecei a passar a língua bem devagar com calma para sentir sua reação. Quando olhei Theo estava com os olhos fechados como que querendo sentir mais da minha boca. Sem pensar duas vezes coloquei minha mão na base do seu pau e fui chupando com vontade enquanto também o masturbava bem devagar, as vezes parava de chupar e dava lambidinhas na ponta do seu pau e dando uma atenção maior a veinha que ligava a cabeça do comprimento, nessa hora Theo soltou um gemido rouco. Ahhh.. Mary... Que boquinha.... E eu continuei nesse ritmo, até que com a outra mão peguei suas bolas e fui acariciando elas também. Percebi que Theo gemia mais forte e sua respiração ficou descompassada e eu aumentei o ritmo mas não tirei minha boca dele.
- Mary, puta que pariu.. Vou gozar agora... Ah.... Pequena.... Delícia. Theo falou entre gemidos enquanto seu pau ainda pulsava na minha boca. Eu engoli tudinho aquele líquido gostoso que Theo me deu. Theo se abaixou, pegou a toalha, limpou minha boca, se limpou, me agarrou e deu um beijo ardente sem se preocupar com o gosto da minha boca. - Não quero nem saber onde você aprendeu isso. Eu ri. Ficamos ali namorando mais um pouco até que eu dormi nos braços de Theo. Há dias que eu não dormia tão bem e sem pesadelos.
(...)
Apesar da semana ser tranquila eu sempre percebo um Theo estressado e desgastado quando chega do trabalho, eu o agrado, a gente namora bastante, aos poucos seu semblante vai mudando.
Sexta feira chegou e eu iria finalmente tirar os pontos da perna. Queria ir sozinha, mas Theo com seu ciúmes do médico não deixou. Eu queria conversar umas coisas em particular, mas foi impossível.
O médico tirou os pontos da perna, nos ensinou um jeito novo de continuar os curativos até estar bem cicatrizado. Olhou a costela e a clavícula que continuam ainda em recuperação. Mudou alguns dos meus medicamentos também.
- Doutor, eu gostaria de voltar a trabalhar.
- Ah, seu trabalho não é de esforço, não vejo problemas em voltar. E na semana que vem analisamos de novo suas fraturas. - Theo não abriu a boca, mas percebi seu semblante mudar.
Estava só esperando que ele falasse algo, mas diferente disso voltamos para casa num silêncio absoluto. Porém quando entramos pela porta.
- Por que quer voltar a trabalhar Mary? Você tem mais dias de folga, porque não aproveita?
- Porque meus dias estão muito tediosos Theo, não faço nada o dia todo e me sinto mal por isso. E outra coisa, quero voltar pra minha casa, quero ter minha rotina de novo e não ficar dependendo dos outros pra tudo.
- É tão ruim assim morar aqui comigo?
- Não Theo, mas eu preciso do meu espaço, do meu canto, das minhas coisas.
- Você pode ter isso comigo Mary.
- Não posso não, essa casa é sua e eu tenho a minha. E mais Theo, não estou te pedindo autorização, estou avisando que a partir de segunda volto para a minha vida, to cansada dessa vida aqui já.
- Tá cansada dessa vida comigo?
- Não foi isso que eu quis dizer Theo.
- Mas foi isso que você disse, faça como quiser, tenho que voltar ao trabalho.
Me tranquei no meu quarto e não saí mais de lá e Theo também se trancou no escritório.
Theodoro
Quando Mary disse pro medico que queria voltar ao trabalho aquilo me pegou de surpresa. Voltei pra casa pensando nisso, o que será que tinha de errado que ela não queria ficar comigo?
Eu não ligava dela querer voltar, eu entendo Marina, sua vida sempre foi independente e eu sabia que ela queria voltar a ser. Não era isso que me incomodava, o problema é que desde que tudo aconteceu que eu não consigo encontrar aqueles dois cretinos e eu sinto que enquanto eles estiverem soltos, principalmente aquele pervertido do Sérgio minha pequena não estará segura. Eu não queria falar isso pra ela pois eu percebo que ela tá começando a superar tudo isso e eu não queria ser o estraga prazeres mas estava com medo do que iria acontecer caso eu não tivesse o controle do que ela estava fazendo o dia todo, ainda mais longe da segurança da minha casa.
Enfim, depois da briga que tive com ela, me tranquei no escritório e passei horas revirando todos os papeis tentando conseguir mais pistas do paradeiro dos dois. Entrei no quarto quase meia noite para tomar um banho, vi a pequena deitada na cama dormindo, me aproximei dela e percebi seu rosto vermelho e inchado, provavelmente dormiu chorando pela minha ignorância. Voltei para o escritório e acho que dormi mexendo e remexendo em todos os relatórios que eu tinha e não vi a hora passar. Acordei por volta de 2 da manhã e resolvi ir pra cama. No corredor já comecei a escutar os gritos da pequena, entrei no quarto correndo.
Marina gritava, chorava e suava na cama enquanto eu sabia que os pesadelos invadiam seu sono. Foi mais difícil que o normal acordar ela nessa noite e ela acordou tão apavorada que quase não consegui acalmá-la. Depois disso Marina demorou muito a dormir, quis ficar sentada na sacada do quarto e eu fiquei com ela.
- Desculpa Mari, sei que brigas e stress te deixam agitada, não quero mais brigar com você. - Ela não respondeu, mas se levantou da cadeira em que estava e se sentou no meu colo deitando em meu peito. Ainda pude sentir algumas lágrimas escorrendo do seu rosto e molhando meu peito antes dela dormir totalmente. Levei ela pra cama e dormimos de conchinha.
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Um amor de Delegado
RomanceMarina e Theodoro veem suas vidas ligadas no mais turbulento dos acontecimentos. Será que o amor pode nascer no medo? Acompanhe essa linda história de amor e suspense.