Theodoro
No sábado eu acordei cedo e fui tomar meu banho. Quando saí do banheiro Mary já estava acordada e havia colocado um biquini.. Meu Deus, que mulherão é esse. Seu corpo e rosto já estavam quase totalmente curados de todos os hematomas e a cada dia ela ficava mais linda, ou eu ficava mais apaixonado, ou os dois.
- Bom dia - Dei o melhor sorriso pra ela.
- Bom dia grandão - Mary veio até mim e me deu um beijo demorado e gostoso.
- Sobre ontem pequena..
- Theo, deixa, eu entendo seu ponto de vista também, mas eu acho que começamos diferente do normal, primeiro a gente se conhece, depois namora e depois mora junto, você inverteu os fatores e eu preciso reorganizar minha vida antes que eu perca o controle sobre ela. Não sou acostumada com tudo que está me dando, e não pense que não sou grata por isso, mas preciso de tempo para aceitar as mudanças, vamos tentar ser namorados dentro do padrão da sociedade, por favor.
Eu queria novamente explicar para Mary meu real medo, mas desisti.
- Onde vai de biquini?
- Fabi está vindo aqui pra passarmos o dia na piscina, se importa?
- Claro que não pequena, apesar de você não sentir isso, a casa é sua também.
Mary sorriu, me deu mais um beijo e saiu. - Vou te esperar lá embaixo pra tomarmos café juntos.
- Já vou descer. - Mal tomamos nosso café e escutei Fabi entrando.
- Bom dia pombinhos, vim pra ficar dourada amiga, vamos já pra piscina.
Mary se levantou da mesa e foi seguindo Fabi.
- Não vai pegar um sol com a gente Theo? - Fabi.
- Não, tenho trabalho no escritório hoje.
Me tranquei e deixei as duas irem. Quando era quase meio dia escutei a voz do Chris e resolvi sair. Estavam na piscina Chris e Fabi nadando, Luke pulava na água e depois vinha e pulava no colo de Mary que estava na espreguiçadeira. Olhando aquela cena percebi o tanto que eu amava Mary e que não queria continuar naquele clima com ela. Subi, coloquei um short e desci.
- Posso me juntar a vocês? - Mary me olhou e sorriu, aquele sorriso era minha vida. Entrei na piscina e fiquei brincando com Luke. Olhei e vi que Mary nos admirava e senti naquele momento que Mary também gostava de mim, tinha que esquecer um pouco do trabalho e curtir minha pequena, pois na segunda ela iria embora. Um pingo de tristeza desceu sobre mim, mas resolvo deixar de lado. - Entra na água pequena..
Mary sorriu de lado, e tirou sua tipoia com cuidado. Eu saí da piscina, fui até ela e a peguei no colo e desci as escadas da piscina com calma para ela se acostumar com a temperatura da água e também pra confirmar que nada a incomodava na perna. Quando já estávamos na água, Mary passou seus braços pelo meu pescoço e trançou suas pernas na minha cintura encaixando perfeitamente seu bumbum no meu pau que é claro reagiu na hora. Mary sorriu e me deu um beijo longo e quente.
- Médico filho da mãe, em vez de liberar você pra ficar mais perto de mim, ele arruma um jeito de nos afastar. - Falei cochichando no seu ouvido.
- É isso que você tá sentindo Theo, que estou me afastando de você?
- É que eu não sei mais viver longe de você pequena.
Mary me olhou séria e me beijou de novo e depois sussurrou nos meus ouvidos. - Não vai precisar ficar longe meu amor.
Acho que ficamos por lá até quase anoitecer, e depois marcamos de jantar fora. Amanhã eu iria levar Mary para casa para ela se organizar pra voltar ao trabalho, eu não queria que esse dia acabasse nunca mais.
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Um amor de Delegado
RomantikMarina e Theodoro veem suas vidas ligadas no mais turbulento dos acontecimentos. Será que o amor pode nascer no medo? Acompanhe essa linda história de amor e suspense.