Marina e Theodoro veem suas vidas ligadas no mais turbulento dos acontecimentos. Será que o amor pode nascer no medo? Acompanhe essa linda história de amor e suspense.
Eu sabia que tínhamos até quinta-feira para fecharmos o contrato, mas disse a Theo que ficaria lá até sexta. Ele me fazia mandar mensagens quase o dia todo e até criamos um código secreto caso eu estivesse em perigo e precisasse usar. Era pra eu dizer pra ele que usava uma calcinha vermelha. Haha, engraçado neh! Só que não.
Eu odiei brigar com Theo de novo, dois finais de semana seguidos que brigamos, então decidi fazer uma surpresa pra ele.
Na quinta assim que descemos do aeroporto Chris queria me levar em casa. Eu disse que não, que tinha uns assuntos pra resolver, e pedi pra ele não avisar o Theo que tínhamos voltado. Mesmo contrariado Chris aceitou.
Enfim, liguei pro Dr Sanches para confirmar se ele poderia me atender e ele assentiu. Fui ao consultório dele.
- Oi Dr, boa tarde.
- Oi Mary, há que devo a honra?
- Doutor, eu não tenho mais nenhuma dor e gostaria que o senhor verificasse pra mim como andam as fraturas.
- Sim, claro, vamos tirar um raio-x. - Fizemos a radiografia e o doutor viu que eu já estava totalmente curada. Foi um alívio. - Está 100% Mary, já pode fazer de tudo.
- Que bom doutor, estou muito animada.
- Posso te ajudar Mary, quase 1 mês de repouso, deve estar precisando relaxar.
- Obrigada doutor, Theodoro está me esperando.
- Mas ainda assim, se precisar, estou à disposição.
Saí de lá ligeiro, agradecida, mas não queria mais ver aquele médico. Theo tinha razão quando dizia que ele me comia com os olhos, mas, como eu disse, sou vacinada quanto a esses estilos de homens.
Enfim, cheguei em casa, Luke fez a festa comigo, Theo tem cuidado dele enquanto ele ficava sozinho, tomei um banho, escolhi uma roupa bem bacana e liguei para Theo.
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- Oi Theo, amor, tudo bem?
- Oi pequena, como está de viagem?
- Muito bem obrigada, deixa eu te falar, Gilson me ligou, disse que Luke está agitado, pode ir lá ver se tem algo de errado?
- Vou sim pequena, vou tomar um banho e vou. Estranho neh! Luke é acostumado a ficar sozinho lá.
- É, algo deve ter assustado ele.
- Tá bem, beijo Mary.
- Beijo grandão.
Meia hora depois escuto o barulho da chave na porta, eu esperava Theo sentada no sofá.
- PUTA QUE PARIU MARINA! ME MATA DE SUSTO! - Theo gritou. Eu ri dele.
