Oscar Wilde citou:
O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.
PECADO
Substantivo masculino.
Originado do latim peccatum.i.
Fle...
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Tive vontade de me tocar. Estava duro, tão duro contra minha cueca, meu pau roçando o tecido, deixando-me louco. Sentia a cabeça lá de baixo toda melada, já sabia que tinha um pré gozo ali, meu pênis latejava.
Recostado na cabeceira da cama, eu assistia, concentrado e excitado, ao vídeo que passava no meu celular, em que um homem penetrava uma mulher sobre um tapete, ambos nus, gemendo, arfando, tocando-se. Ele metia, ela se abria,movia-se, arranhava-o.
Meu coração estava disparado. Eu sabia que tinha que parar. Nem devia ter começado, mas estava ansioso e fora de mim, precisando muito de um alívio, e não consegui conter meus instintos de procurar pornografia. Estava nervoso demais também, pois tinha lutado contra aquilo durante o dia todo para finalmente não aguentar mais e ligar o celular justo quando Selin estava quase chegando em casa.
Muitas vezes, bastava eu apenas me tocar, já excitado pelas cenas, gozava sem nem me masturbar. Era o que estava prestes a acontecer quando ouvi um barulho na sala. Em pânico e nervoso, desliguei o celular, levantei-me e o deixei na mesa de cabeceira. Ajeitei minhas roupas, com o coração disparado, sentindo ainda resquícios de prazer e a culpa que me corroía.
- Serkan?
- Já vou!
Tive medo de que ela sentisse o cheiro de sexo em mim, pois toda vez que eu me tocava deixava na cueca ou nas mãos o perfume forte do gozo e do desejo. Também temi que visse a culpa em meus olhos. Fui para a sala, tentando parecer natural.
- Oi, amor. - Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha. - Hoje o trânsito estava horrível. Não vejo a hora de tomar um banho e depois preparar nosso jantar.
Ela andou em direção ao quarto, sem notar nada de errado comigo. Fui para a cozinha um pouco desconfiado. Parei perto da geladeira e fechei os olhos por alguns segundos, orando por perdão e com raiva de mim mesmo por mais essa fraqueza. Tinha resistido por semanas! Por que era tão difícil?
Ocupei-me com coisas aleatórias, até que, aos poucos, acalmei-me; meu corpo quente se aquietou. O problema era a mente, que não me dava descanso. Quando Selin voltou e fez nossa janta, coloquei as coisas na mesa. Ela serviu nossos pratos e começamos a comer. Eu me esforcei para parecer atento enquanto ela falava sem parar sobre o trabalho. Quase não prestava mais atenção quando um nome chamou a minha atenção.
